Rússia estaria usando videogames como armas de guerra
Sanções visam impedir uso dos videogames em operações militares
A União Europeia pode adotar novas sanções para impedir a venda de videogames na Rússia, alegando que esses dispositivos estão sendo utilizados em operações militares. A informação foi divulgada pelo Financial Times, que aponta uma possível restrição ao PS5 e ao Xbox, devido ao uso desses consoles no controle de drones.
A proposta surge após declarações da chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, que afirmou que os consoles podem estar na lista de sanções. O objetivo seria fechar brechas que permitem a importação indireta de Nintendo, Microsoft e Sony, que já suspenderam suas vendas na Rússia desde março de 2022.
Mesmo com a saída oficial das fabricantes, consoles continuam chegando ao país por meio de revendedores e mercados paralelos. O bloqueio busca conter essa prática e impedir que tecnologias de entretenimento sejam convertidas em equipamentos para fins militares, ampliando as restrições impostas à Rússia desde o início da guerra.
Uso do PS5 e outros consoles nessas táticas vem de muito antes!
O uso de dispositivos voltados para jogos não é inédito em conflitos. No ano passado, um artigo do New York Times destacou que forças ucranianas utilizam Steam Decks para operar torres de armas e drones terrestres. Relatos indicam que a Rússia também explora recursos semelhantes em ataques com drones.
Diante das restrições, há especulações sobre a criação de um console nacional, já que os principais sistemas não devem retornar ao mercado russo em breve. Ele ainda não será superior ao PS5 ou coisa do tipo. Saiba mais aqui!