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“Queremos sacudir os jogadores”, diz roteirista de Dying Light 2

Um título que vai além do simples RPG.

por Raphael Batista

Chris Avellone, o roteirista de Dying Light 2 e que já trabalhou em grandes títulos com foco na narrativa e mundo aberto como Fallout 2, Star Wars: Knight of the Old Republic 2, quer fazer com que os jogadores experimentam uma aventura que vai muito além de um mundo pós-apocalíptico dominado pelos mortos-vivos.

Em uma entrevista ao VG247 (via PlayStation LifeStyle) o roteirista comentou que o processo de desenvolvimento de uma narrativa de videogame é semelhante a ser um Mestre de Jogo dos tabuleiros virtual. “Muitas das técnicas que mantêm os jogadores entretidos são similares em jogos de tabuleiros onde o mestre dita o ritmo”, ressaltou Chris.

Já fiz muitas histórias, diálogos ramificados e variedades de eventos consequentes e diferentes finais na maioria dos títulos que trabalhei, então para ser aplicável em um espaço de mundo aberto como Dying Light 2 é um desafio divertido. Por causa das oportunidades que tive de trabalhar em jogos reativos, eu conheço algumas das melhores técnicas para organizar a fluidez e colocar os personagens para lidar com uma variedade de ações.

“Queremos sacudir”

O roteirista também comentou sobre as intenções da produção sob a responsabilidade da Techland. O objetivo é desenvolver um título único, muito além de um RPG, a intenção é sacudir as coisas.

Estou viciado em desafiar aos montes, e tentar sacudir a cabeça e ver o resultado fora da história. Estou tentado a favorecer antagonistas e rivais que possuem ideias altos – não porque os tornam superiores, mas porque os jogadores querem provar que são, não somente melhores fisicamente, como refutar a filosofia do inimigo e mostrar onde é falha… O que eu vejo ser uma vitória muito melhor do que simplesmente socar o inimigo até desfalecê-lo.