PS5 terá suporte a monitores de 120 Hz e “transição natural”, diz chefe da PlayStation
Em entrevista ao site CNET, Jim Ryan, que assumiu o posto em fevereiro, descreveu o grande objetivo da empresa com a nova geração.
A Sony não estará na E3, mas é responsável por alguns dos assuntos mais “quentes” do mercado nesse ano: Death Stranding, The Last Of Us Part II, Ghost of Tsushima e, claro, PlayStation 5. E faltando alguns dias para o evento, o CEO da PlayStation falou sobre o próximo console da empresa.
Em entrevista ao site CNET, Jim Ryan, que assumiu o posto em fevereiro, descreveu o grande objetivo da empresa na nova geração: fazer uma “transição natural” do PS4 para o PS5. As soluções para isso? Mais do que a retrocompatibilidade com os jogos do console atual, a “crossgeração”.
Ou seja, jogadores do PS4 poderão jogar com quem tem o PS5. Por exemplo, em um jogo de FIFA, você poderá ter o PlayStation 4, seu amigo um PlayStation 5 e vocês se enfrentarem. Seria uma grande novidade, e que certamente faria com que a transição, de fato, fosse menos “traumática” do que a do PS3 para o PS4.
“Não vai ser uma decisão binária de você ter que ter ou não um PS5 para continuar se divertindo com seus amigos”, afirmou.
Além disso, Ryan confirmou que o novo SSD do PS5 é customizado e parte crucial do console, revelou que o console suporta 4K a 120Hz, não deu notícias sobre um novo VR e destacou que a empresa tomou a decisão de falar do PS5 mesmo sem anunciá-lo oficialmente para evitar possíveis vazamentos e, claro, fake news.
“Esse é só o começo do processo de revelação”, garantiu.
Ainda não há nenhuma informação sobre quando a Sony pretende anunciar o PlayStation 5, apesar de muitos rumores sobre a volta da PSX no final do ano. Porém, os kits de desenvolvedores já estão “na rua”, e a tendência é de que o console não demore muito a aparecer.
Seu lançamento, porém, não será nesse ano fiscal, que vai até março do ano que vem. A própria Sony já afirmou isso. Portanto, podemos esperar que ele chegue às lojas só a partir de abril de 2020. O mais provável, segundo diversos especialistas, é de que isso aconteça no fim do próximo ano.