Produtora de Ghostbusters pede falência após lançamento
A dúvida sobre a qualidade de Ghostbusters pode existir, mas a sua produtora não conseguiu reforçar sua credibilidade. A Fireforge abriu falência e passou o mês de julho mais preocupada em quitar dívidas do que em promover o game.
E pagar o que deve parece que não será nada fácil. São, no mínimo, 12 milhões de dólares em dívidas, que somam-se ao dividendos dos sócios e outros parceiros proprietários de partes da empresa.
É possível que a última alternativa e esperança da Fireforge fosse o lançamento do jogo dos Caça-Fantasmas, que revelou-se um fracasso para a crítica especializada, alcançando a nota 31 no Metacritic.
Com essa repercussão negativa logo no lançamento, ocorrido no dia 12 de julho, já no dia 15 a empresa formalizou seu pedido de falência.
Os problemas financeiros, que levaram a Fireforge a esse pedido, começaram quando a empresa não terminou dois de seus antigos projetos, um com a Razer e outro com Tencent, que acarretaram uma série de problemas jurídicos.
Assim, a Razer, por meio de uma parceria, reclama na justiça o investimento feito, acusando a Fireforge de desviar seus recursos para o projeto da Tencent, empresa Chinesa que passou a ser dona de 36% da produtora. Os chineses, por sua vez, reclamam uma dívida de mais de 11 milhões de dólares, culpando a interrupção de seu projeto como fonte de seu prejuízo.
Enfim, parece que as coisas já estavam complicadas bem antes do lançamento do jogo. É possível que não houvesse, realmente, um ambiente propício para a criação de um game de qualidade.