Os EUA querem saber: quais foram suas piores histórias envolvendo microtransações?
Emenda de lei pode incluir mais empresas de jogos que estejam violando boas práticas de suporte ao consumidor
O Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) está convidando jogadores a compartilharem suas experiências relacionadas a compras via microtransações. A ideia é recolher relatos sobre problemas para expandir uma regulamentação local.
De acordo com a instituição norte-americana, uma expansão da Lei de Transferência Eletrônica de Fundos (EFTA) vem sendo considerada para incluir novas empresas. O foco está em discutir uso de moeda virtual, suporte ao cliente e proteção à comunidade.
Tradicionalmente, essa legislação protege consumidores de transações não autorizadas e exige que instituições financeiras corrijam erros e investiguem fraudes. Com a proposta, algumas dessas proteções podem ser estendidas a jogos com microtransações.
Relatos sobre microtransações ajudarão a avançar a proposta
Em declaração, foi sugerido que empresas estariam violando a lei financeira federal do consumidor se não solucionarem problemas enfrentados por jogadores em suas contas. Assim, o CFPB convida o público a contribuir com o avanço da emenda por meio de relatos.
Todos os anos, os americanos gastam bilhões de dólares em videogames e mundos virtuais. Uma grande parte dessas despesas são compras de moeda de jogo que é armazenada na conta de um jogador e usada para microtransações, como comprar bens e serviços e transferências de pessoa para pessoa (P2P).
Conforme detalhado em nosso relatório sobre os riscos financeiros de videogames e mundos virtuais, as maneiras pelas quais essas moedas e contas de jogo funcionam estão evoluindo rapidamente, inclusive para funcionar cada vez mais como sistemas bancários e de pagamento.
Quem tiver interesse em entrar em contato com o CFPB pode compartilhar sua história até 31 de março. Os relatos podem detalhar problemas com reembolsos, banimentos, perda de conta por hackers ou baixo fornecimento de suporte ao consumidor.
E você, já teve alguma história ruim envolvendo microtransações? Comente!