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Jim Ryan teria dito que só quer “bloquear a fusão” entre Microsoft e Activision

Chefe da SIE não quer um novo acordo por Call of Duty

por Jean Azevedo
Jim Ryan teria dito que só quer

Jim Ryan, diretor executivo da Sony Interactive Entertainment, teria deixado claro as suas intenções em uma reunião recente com a Activision Blizzard, a Microsoft e a Competition and Markets Authority, órgão regulador do Reino Unido. Segundo Lulu Cheng, chefe de comunicações da dona de Call of Duty, ele disse que quer bloquear essa compra.

Tom Warren, editor sênior do portal The Verge, compartilhou um documento enviado pela publisher japonesa ao CMA. Nele, a fabricante do PlayStation demonstrou certa preocupação com o desempenho da franquia de jogos de tiro no futuro, onde sua concorrente, caso fechasse o acordo, contaria com vantagens nos aparelhos da marca.

Repostando essa publicação de Warren, Cheng revelou uma suposta conversa com Ryan em Bruxelas, na Bélgica, em 21 de fevereiro. Lá, o chefe da SIE teria dito: “Não quero um novo acordo por Call of Duty. Eu quero bloquear essa fusão de vocês”.

A Microsoft ofereceu para a Sony (marca de consoles que lidera o ramo por mais de uma década, com 80% de domínio de mercado) um acordo de dez anos com termos muito melhores do que a Sony receberia de nós [Activision]. Também oferecemos para a Sony uma garantia de acesso a Call of Duty por longo prazo, mas eles continuam recusando. Por que? O diretor executivo do SIE explicou o motivo em Bruxelas. Em suas palavras: “Não quero um novo acordo por Call of Duty. Eu quero bloquear essa fusão de vocês”.

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