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Hideo Kojima leu cerca de 300 livros para provar que jogos “precisam” de história

Desde então, narrativas se tornaram elementos centrais de seus jogos

por André Custodio
Hideo Kojima leu cerca de 300 livros para provar que jogos

A importância de Hideo Kojima para a indústria global de jogos acaba de ganhar mais um capítulo. Falando abertamente sobre a criação de games, ele revelou como foi capaz de “provar” para desenvolvedores e investidores que as histórias são essenciais.

Em entrevista no podcast After 6 Junction 2, o pai de Metal Gear Solid disse ter lido cerca de 300 livros pesquisando maneiras de incorporar narrativas a jogos. Segundo ele, isso foi necessário para acabar com a “oposição” de quem não entendia games como “arte”.

Nós estávamos tentando porque não existia naquela época, mas era difícil tornar realidade, porque todos eram contra. Eles me disseram: ‘jogos não precisam de histórias, Kojima’,

Hideo Kojima precisou convencer Konami de Metal Gear

Por muito tempo, Hideo Kojima teria resistido ao interesse “de todos” em trabalharem com jogos voltados essencialmente para mecânicas. Quando ele percebeu que havia potencial em contar histórias, sentiu que era hora de ser “o que daria” o pontapé.

Essa declaração resgata as origens da série Metal Gear. De acordo com o chefe da Kojima Productions, foi preciso convencer a Konami e “os superiores” de que tanto os elementos de gameplay da franquia quanto a trama funcionavam bem juntos.

Abertamente fã de cinema, Hideo Kojima se tornou referência no sentido de impacto sensível/visual. Isso se tornou mais profundo com Death Stranding, onde capturas de movimento, sincronia labial, digitalização e trama progressiva levaram o diretor ao auge.

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