Games Para Sempre: Bloodborne é melhor que a série Dark Souls
Com vantagens e melhorias consideráveis em relação à trilogia Souls, Bloodborne é tudo que se espera de uma experiência equilibrada
No episódio mais recente do Games Para Sempre, podcast do MeuPlayStation, nossa equipe teve a oportunidade de explorar o mundo de Bloodborne. Um dos exclusivos de PS4 mais aclamados pelos fãs, o game chega a ser visto como um avanço em relação à série Dark Souls. Seria justa essa comparação?
Ao longo de mais de 2h, o MeuPS conversou com um especialista no assunto, Vinícius Munhoz, para determinar um veredito sobre o caso. E apesar dessa conclusão estar envolvida em polêmicas devido às muitas tendências na comunidade, algumas questões foram pontuadas para reforçar a “vitória”.
Em 2011, com a estreia do primeiro Dark Souls, a FromSoftware soube apresentar um universo punitivo, mas carente de equilíbrio. Apesar das muitas possibilidades de builds e da relativa liberdade de exploração, dominar alguns processos era necessário para se obter sucesso na campanha.
O lançamento de Dark Souls II foi promissor, mas enquanto houve uma melhoria no aspecto gráfico e na acessibilidade, o level design se tornou algo de críticas. Com isso, os devs não conseguiram aprimorar todas as opiniões dos fãs emitidas por feedback.
Em 2015, Bloodborne muda o cenário dos Souls
Com a mesma pegada punitiva da série Souls, Bloodborne foi lançado como uma espécie de “sucessor espiritual”, mas com um próprio universo. Rico em detalhes, o game reduziu as opções de build para focar na experiência, combinando elementos de terror e ação em um game único.
Na época de seu lançamento, o título se destacou pela atmosfera gótica e vitoriana. Além disso, os chefes monstruosos ofereceram uma sensação de perigo constante, além de batalhas épicas. Dessa forma, o conceito renovou a proposta desafiadora da FromSoftware em um RPG muito mais equilibrado.
No episódio seis do Games Para Sempre, comentamos sobre os elementos que transformaram Bloodborne em uma experiência melhor que às de Dark Souls. Além de inserir um combate mais veloz e instintivo, o título implementou mecânicas capazes de impulsionar o combate constante.
Atacar um inimigo logo após sofrer dano permitia a recuperação do HP. Além disso, testar variações de armas com diversos efeitos únicos aumentava significativamente o fator replay, especialmente quando os equipamentos são imbuídos com runas e gemas.
Além disso, o Games Para Sempre discutiu como a história do game se conectou com elementos de cenário, objetos interativos, monstros e armas. Cada item sugere uma profundidade mais lógica, evitando a abstração e as “viagens no tempo” de Dark Souls.
O exclusivo de PlayStation também se destaca pelo fator multiplayer, pelo caos e loucura inspirados nos contos de H.P. Lovecraft e pelo desenvolvimento narrativo do personagem. Tudo isso é impulsionado por gráficos surpreendentes para a época e uma trilha sonora de tirar o fôlego.
Saiba mais sobre nossa opinião escutando o Games Para Sempre
Para conhecer mais sobre o título da FromSoftware e descobrir o que o torna tão especial, venha conferir o Games Para Sempre! O episódio mais recente do podcast do MeuPlayStation já pode ser escutado através do Spotify e do Apple Podcasts.
Para nós, está determinado: Bloodborne é melhor que Dark Souls. Mas e para você? Deixe sua opinião nos comentários!