Quase 50% dos gamers dos EUA gastaram dinheiro com microtransações em setembro
Pesquisa do Super Data revelou trouxe números bem interessantes.
As microtransações já fazem parte da estratégia de monetização dos jogos. Embora muitos jogadores não aprovem a prática, os números mostram que outros tantos compram muitos conteúdos/itens vendidos à parte dos jogos. O Super Data, organização de pesquisas na indústria de videogames, trouxe mais detalhes sobre o tema.
É interessante notar como essa área da indústria sofreu transformações. Os jogadores já demonstraram que reprovam os games “pay-to-win”, mas são adeptos ao modelo que vende itens cosméticos. O sistema do Passe de Batalha começou a ser um recurso popular, presente em games multiplayer como Fortnite, Call of Duty: Modern Warfare e outros.
O Super Data mostrou a quantidade de jogadores que gastam dinheiro em títulos populares. Fortnite e Apex Legends são os principais, com um total de 8%. Os menores são Rainbow Six Siege e PUBG com 1%.
A pesquisa revelou que os jogadores gastaram menos dinheiro em compras in-game durante o mês de setembro de 2019 se comparado com o mesmo período do ano passado. No entanto, os resultados ainda são representativos. As microtransações geraram um total de U$ 1.4 bilhão.
O infográfico divulgado pelo Super Data mostra a porcentagem de pessoas vs. a quantidade de dinheiro investido. Dentre os jogadores que optaram pelas microtransações, a maioria usou de U$ 10 a U$ 24. Uma pequena quantidade, cerca de 8%, gastaram de U$ 50 até mais de U$ 100.
As microtransações nos games
Há quem critique, há quem utilize. As microtransações são ferramentas vinculadas à indústria de videogames que, possivelmente, não vão mais sair da vida dos jogadores. Recentemente, a Take-Two revelou que o recurso auxiliou a empresa a faturar quase U$ 1 bilhão. Por outro lado, um dos produtores de Cyberpunk 2077 criticou quem abusa dessa prática. É um assunto que divide as opiniões.