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Episódio 5 de The Last of Us da HBO: emoção, choro e Baiacu

Aguardado capítulo sobre Henry e Sam não decepcionou, com uma montanha-russa de emoções até o fatídico destino dos irmãos

por Thiago Barros
Episódio 5 de The Last of Us da HBO: emoção, choro e Baiacu

Um soco no estômago. O capítulo 5 de The Last of Us da HBO é a maior montanha-russa de emoções da série até agora. Do começo com um flashback para entender melhor a história de Henry e Sam até o final com o fatídico destino dos irmãos, muita coisa acontece. Inclusive uma aparição de um mar de infectados que tem até mais cara de Days Gone do que do jogo da Naughty Dog.

Assim como no terceiro episódio, Craig Mazin e Neil Druckmann usaram este para fazer algo que o criador da história já havia dito que seria um dos destaques da série: mostrar os eventos de The Last of Us por outros olhos que não os de Joel e Ellie. Afinal, no jogo você está sempre controlando a dupla, então vê tudo só por aquela ótica enviezada da dupla – algo que é até mais contrastado, claro, em The Last of Us Part II com Abby.

Atenção: o texto abaixo contém spoilers!

Um detalhe interessante é que só vemos Ellie e Joel neste episódio depois de quase 15 minutos. O começo é toda uma introdução para contextualizar melhor Henry, Sam e também Kathleen – que está atrás deles desde o capítulo 4. Dentre estas cenas, uma mostra que os irmãos viram quando nossos protagonistas derrotaram os membros da resistência de Kansas City. Por isso, quando eles se encontram, a ideia é trabalhar em conjunto, não se atacar.

E tudo leva até aquela sequência em que Joel usa a sniper no jogo. Que já é legal, mas na série é melhor ainda. Se no game o objetivo é só afastar infectados que vão atrás de Ellie, Henry e Sam, no seriado ainda tem um “bando de loucos” com veículos e armamento pesado vindo atrás deles. As cenas são cheias de ação, com direito ao aguardado Baiacu, que “faltou no capítulo anterior”.

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Emoção, combate intenso, imagens fortes e… Nos encaminhamos para algo que todos (que jogaram) sabiam que ia ocorrer. E se no capítulo 3, as mudanças no final foram bonitas, porém polêmicas, neste episódio só ajudaram na construção de um dos momentos mais marcantes de The Last of Us.

O amadurecimento de Ellie em The Last of Us da HBO

Ellie tem um diálogo incrível com Sam (não que o do jogo seja ruim, mas esse é bem mais tocante), tentando curá-lo com seu sangue e passando a noite acordada com ele é incrível. A cena em que ela deixa uma mensagem no local onde o menino é enterrado é de arrancar lágrimas.

Não só pela tristeza de ter visto uma criança com a qual ela tinha acabado de fazer amizade ter se transformado em um monstro e sido morta na frente dela. Ou por ter que presenciar o suicídio posterior de Henry. Mas também por marcar uma espécie de divisor de águas para Ellie.

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Quando ela pergunta para Joel, logo após isso tudo, para onde é o Oeste e o chama para seguir viagem, fica claro que ela agora entendeu tudo o que está em jogo. Agora é esperar o capítulo 6 de The Last of Us da HBO! Alguém ansioso aí?