Epic Games admite que pagar pela exclusividade de jogos foi mau negócio
Chefe da Epic Games reforça que apenas alguns exclusivos se saíram bem em termos de custo-benefício na plataforma
A Epic Games reconheceu um erro na abordagem de conteúdos para sua loja digital no PC. Aparentemente, os negócios com exclusividade de jogos não vão bem e se sustentam devido ao bom desempenho do programa de games gratuitos.
Em entrevista recente ao PC Gamer, o presidente da empresa, Tim Sweeney, afirmou que não foi um bom negócio pagar por jogos exclusivos em sua plataforma. Segundo ele, uma quantia “imensa” de dinheiro foi gasta nessa estratégia, mas sem o retorno esperado.
Gastamos uma imensa quantidade de dinheiro em exclusivos. Alguns funcionaram extremamente bem. Muitos não foram bons investimentos, mas o programa de jogos gratuitos tem sido mágico.
Ele não menciona diretamente quais jogos deram prejuízo, mas alguns games que foram ofertados sob acordo de exclusividade foram Borderlands 3, Alan Wake 2 e Kingdom Hearts.
Jogos grátis da Epic Games seguem outra direção
Enquanto esse tipo de licenciamento vem frustrando a empresa, jogos gratuitos seguem o caminho contrário. Sweeney afirma que mesmo eles sendo oferecidos sem custos para usuários, há uma consequente atração para jogos pagos das respectivas editoras.
Você pode pensar que isso prejudica as perspectivas de vendas dos jogos na Epic Games Store, mas as produtoras na verdade veem um aumento das vendas nos seus jogos pagos, simplesmente porque as ofertas atraem atenção.
De acordo com o executivo, a oferta de games gratuitos é tão certeira que as próprias publishers vão atrás da Epic Games para disponibilizar jogos para membros da plataforma. Essa seria uma tática muito eficiente em termos de custos.
Caso você não saiba o programa de oferta de jogos da EGS é uma vantagem mensal para usuários ativos do serviço, com novidades gratuitas aparecendo a cada semana. O destaque de agosto vai para The Callisto Protocol, que será liberado em 22 de agosto.