Dying Light 2: mundo será dominado pelo que há de “pior” na humanidade
Diretor Criativo comenta sobre o fim do mundo, e em como isso trouxe à tona o pior nas pessoas.
“O mundo de Dying Light 2 voltou ao período da Idade Média”. Essa foi a declaração do Diretor Criativo do jogo, Adrian Ciszewski. A desenvolvedora Techland apresentou hoje, exclusivamente ao site VG 24/7, nova arte conceitual do jogo, intitulada “Arco dos Bandidos”. O diretor aproveitou para se manifestar quanto ao cenário atual do jogo.
O executivo comenta que antigos monumentos do “velho” mundo são apenas lembretes de uma civilização decaída. E acrescenta que aquilo que trouxe resiliência e vivacidade a uns, trouxe à tona o pior que a humanidade tinha a oferecer em outros. Finaliza dizendo que hedonismo e ganância, agora, são os valores que governam o mundo de Dying Light 2.
Confira a imagem abaixo:
Falando especificamente sobre a arte conceitual, Adrian ressalta que ela é, agora, base de uma violenta gangue de bandidos. Outrora símbolo de grandes conquistas da humanidade, o monumento jaz entulhado de corpos e destruição, com dizeres “Hools” e bandeiras escrito “Ultras”. Uma referência provável aos Hooligans, perigosa gangue de torcedores ingleses.
A Techland parece desejar fazer de Dying Light 2 uma alegoria ao mundo real, em todas as nuances. O site destaca ainda que, com esse cenário, a desenvolvedora mostra como o “tribalismo” – diferenças culturais, no caso – já é abundante na sociedade, e como o fim do mundo apenas abriu as feridas ainda mais.
Dying Light 2 será apresentado na E3 2019, durante a conferência da Square Enix