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Diretora de Dragon Age: The Veilguard aborda críticas recebidas pelo jogo

Corinne Busche falou sobre repercussão negativa de The Veilguard com parte da comunidade

por Thiago Barros
Diretora de Dragon Age: The Veilguard aborda críticas recebidas pelo jogo

Dragon Age: The Veilguard é um jogo que divide opiniões. Basta ver no Metacritic: boa nota para a mídia, péssima avaliação entre os usuários. E um dos motivos para isso sai da esfera de gameplay e vai para o lado, conforme diz o Inverse, “progressista” de alguns elementos da obra.

E a página ouviu Corinne Busche, mulher trans que é diretora do game, para entender o que ela acha das reclamações de parte da comunidade de questões como a possibilidade de usar pronomes neutros na criação do seu personagem. De acordo com ela, a representatividade importa.

“Acho que deveríamos falar sobre isso,” diz Busche. “É difícil. Cresci em uma época em que realmente parecia que estávamos aqui para celebrar os jogos e viver essas experiências compartilhadas, e essa motivação ainda existe. Acho que o discurso que vemos é resultado de tempos altamente polarizados e, talvez, um pouco ingênuo. Sei que é difícil quando você precisa fazer a pergunta: este jogo é para mim? Eu pertenço a este lugar? E os jogos se tornam melhores quando podemos dizer sim, você pertence aqui.”

“Sou uma mulher trans, queer e assumida. Isso moldou tudo sobre quem eu sou e tem sido a fonte de muita alegria, muitas dificuldades e perspectivas. Para mim, pessoalmente, um dos maiores presentes de ser trans é a quantidade de introspecção que isso exige. Você passa muito tempo examinando profundamente quem você é e por que isso importa”, completou.

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