Dona da Rockstar Games ainda acredita no potencial de DLCs; entenda

Embora a indústria de videogames esteja migrando – ainda a passos lentos – para um modelo de negócios mais focado na entrega de conteúdos constantes (ao vivo), a Take-Two ainda acredita no modelo tradicional, principalmente no tocante aos DLCs.

Falando em uma conferência de tecnologia (via DualSHOCKERS), Karl Slatoff, chefe da T2, disse que o modelo existente ainda é muito interessante, no entanto o sucesso depende essencialmente da base de jogadores e se realmente faz sentido. Slatoff reforça que é uma estratégia muito lucrativa para a empresa e atraente para os consumidores, já que estes podem continuar envolvidos com os jogos por longos períodos e da maneira que já estão familiarizados.

Já Lainie Goldstein, chefe financeira, reforçou que os jogos atuais demoram muito mais tempo para serem lançados, pois exigem mais dedicação dos desenvolvedores para garantirem um alto padrão de qualidade. E isto se reflete na abordagem de DLCs e microtransações. O produto base deve ser bom ao ponto dos consumidores investirem na expansão da experiência.

Karl ainda deixou claro que a Take-Two não corta custos de desenvolvimento para antecipar o lançamento. A política é justamente inversa. Eles preferem atrasar a entrega do produto, mas com a certeza de que ele seja mais “rico” do que o previsto. O objetivo é sempre entregar mais conteúdos que o previsto.

E os fãs de GTA V não precisam ficar preocupados com o lançamento de Red Dead Redemption 2. Os jogos contam com equipes de desenvolvimento totalmente independentes. Isso quer dizer que os projetos não sofrem com decisões estratégicas de outros.

Nas entrelinhas, percebe-se que a Take-Two e Rockstar Games pretendem implementar em Red Dead Redemption 2 a estratégia de GTA V: atualizações constantes e representativas, fazendo com que os jogadores permaneçam muitas horas no jogo.

Red Dead Redemption 2 está agendado para 26 de outubro deste ano. Já o GTA V segue recebendo atualizações semanais.