Diretor de God of War prefere jogos mais caros ao invés de microtransações
Cory Barlog defendeu o aumento dos preços, mas ainda é contra as microtransações
A prática de microtransações tem sido adotada cada vez mais por estúdios. É uma forma de maximizar os resultados financeiros de um jogo, mesmo após a estreia. Por mais que não seja algo elogiado por todos, o recurso é amplamente usado com muito sucesso em GTA, FIFA, Fortnite e outros, principalmente multiplayers. No entanto, o diretor de God of War, Cory Barlog, disse preferir jogos mais caros do que com várias compras adicionais.
No Twitter, Barlog respondeu um fã que reclamou sobre a possibilidade do aumento de preços dos jogos de videogames. O diretor de God of War explicou que, em algum momento, o preço deve mesmo ser ajustado, mas estabeleceu um parâmetro: é melhor pagar mais caro por um jogo do que recebê-lo cheio de compras in-game.
Os jogos precisam subir de preço. Prefiro um aumento inicial no valor do que algo cheio de microtransações que alguns jogos se tornaram.
games need to go up in price. I prefer an initial increase in price to the always on cash grab microtransaction filled hellscape that some games have become.
— golrab of the frost (@corybarlog) July 8, 2020
Cory Barlog sempre demonstrou sua insatisfação com as microtransações. Em agosto de 2019, o diretor de God of War disse que o recurso é “o maior vilão dos videogames”. Ainda antes do lançamento de God of War, o produtor publicou uma GIF de Kratos destruindo um baú em uma alusão ao espartano “não gostar de loot boxes”.