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Co-criadora de Uncharted diz que primeiro jogo da série não seria possível hoje

Amy Hennig explica que game curto e focado no single-player não teria espaço com as principais publishers do mercado atualmente.

por Thiago Barros
Co-criadora de Uncharted diz que primeiro jogo da série não seria possível hoje

Os jogos single-player estão em alta, com God of War sendo o GOTY do ano passado, Kingdom Hearts 3 brilhando recentemente e a nova versão de Resident Evil 2 que tem conquistado até quem não jogou o original. No entanto, Amy Hennig, a co-criadora dos jogos da série Uncharted, acredita que o cenário não é tão favorável assim.

Segundo ela, uma experiência como o primeiro título da franquia não receberia o apoio dado pela Sony à Naughty Dog à época do seu lançamento. Especialmente porque ele tinha uma duração bem curtinha.

Ela lembra que God of War, Red Dead Redemption 2 e Spider-Man são bons exemplos de como as coisas funcionam hoje. Jogos com boas narrativas, sim, mas super-longos, que muita gente sequer vai conseguir terminar. 

“Não acho que os jogos single-player morreram. É só ver o mercado hoje. Mas não é fácil aprovar jogos assim. Agora é preciso ter várias horas de gameplay. Oito nunca seria algo viável. E isso acaba atrapalhando um pouco o storytelling”, disse.

Os próprios Uncharted depois do primeiro tiveram que adicionar um elemento online para aumentar o fator replay e manterem-se relevantes para os jogadores que zerassem suas histórias. Ou seja, faz um pouco de sentido mesmo, não?