Estaladores foram prioridade na produção da série de The Last of Us

A produção da série de The Last of Us começou com os estaladores. Craig Mazin, diretor do show, revelou a informação no Inside the Episode da HBO, com os bastidores do segundo capítulo do show. Segundo o executivo, “antes mesmo de qualquer cena ser filmada, um time foi designado para desenvolver o visual dos infectados”.

Mazin explica que a intenção inicial era simples: agradar os fãs do jogo.

“Acertar nos estaladores, para nós, seria quem jogou The Last of Us olhar para eles e dizer: é isso aí”, comentou.

Mas Craig também esperava uma reação de quem não conhece tão bem assim o game:

“Ai, meu Deus!”, brincou.

O diretor explica que foi um processo longo, em que era preciso tomar “5 mil decisões corretas”. Um dos responsáveis por isso foi Barry Gower, que trabalhou com Craig em Chernobyl. Segundo ele, as artes conceituais e os projetos feitos para o jogo foram fundamentais para os estaladores da série de The Last of Us ganharem vida da forma como foi.

“Da primeira vez que vi um estalador completo, eu fiquei emocionado, com lágrimas nos olhos. Era tão assustador e tão bonito ao mesmo tempo. Pegou a essência de tantas coisas que queríamos passar no jogo. mas estava bem ali, na vida real”, destacou Neil Druckmann, criador do game e produtor-executivo do seriado.

E pode-se dizer que a meta foi alcançada, já que as criaturas foram bastante elogiadas pelos atores e também nas redes sociais durante e após a transmissão do Capítulo 2, batizado justamente de Infectados. Tá, talvez não tanto aquela cena com um recém-infectado e Tess, mas tudo bem.

Cena de Tess foi cortada na série de The Last of Us

Tess foi um dos grandes destaques do segundo episódio da série de The Last of Us— que foi assistido por mais de 5,7 milhões de pessoas nos EUA. E o que era bom poderia ter sido ainda melhor, pois os diretores tinham a intenção de abordar o passado da personagem, mas acabaram cortando essa parte do show. Saiba mais aqui.