Calouro da NFL usou IA e VR para ter temporada histórica
Jayden impressionou tanto o público quanto os especialistas, e um dos motivos é o uso inédito de tecnologia no seu treinamento
O Washington Commanders chegou à final da Conferência Nacional nesta temporada da NFL, mas acabou sofrendo uma dura derrota por 55 a 23 contra o Philadelphia Eagles, perdendo a chance de disputar o Super Bowl. No entanto, para o quarterback Jayden Daniels, a temporada foi um sucesso absoluto.
Com apenas 24 anos, ele se tornou um dos principais candidatos ao prêmio de calouro do ano e registrou alguns dos melhores números da história da liga para um jogador estreante. E apesar de estar fora do Super Bowl, Jayden chamou bem a atenção tanto do público quanto dos especialistas, e um dos motivos é o uso inédito de tecnologia no seu treinamento.
Ele incorporou um sistema que mistura realidade virtual e inteligência artificial para aprimorar seu desempenho em campo, algo nunca antes visto nesse nível do esporte.
Veja como funciona a tecnologia:
. @LSUfootball Jayden Daniels started working with an AI program called Cognilize the week of Mississippi State game. Daniels went 30-34-0 for 361 yards + 2 touchdowns, with a pair of drops vs Bulldogs. Jack Marucci & Mario Macaluso give us a look at the technology. #LSU @wafb pic.twitter.com/F9onsJxvKw
— . (@PromotesPrimesX) December 9, 2023
O sistema, chamado Cognilize, foi desenvolvido pelos alemães Verena Krakau e Christian Hartmann. Com um custo de 2 milhões de dólares, a tecnologia foi adquirida pela Louisiana State University (LSU) em 2023, onde Daniels jogava nos LSU Tigers antes de ser selecionado pelo Washington Commanders na NFL.
Originalmente projetado para o futebol, o Cognilize foi adaptado para o futebol americano. Ele funciona com um headset de realidade virtual e utiliza feedback baseado em IA para analisar o desempenho do jogador em tempo real. O objetivo é aprimorar os reflexos e a capacidade de processar informações em velocidades superiores às da vida real, simulando todos os possíveis cenários de uma partida com gráficos e sons imersivos.
Os resultados foram surpreendentes. Daniels impressionou pelo tempo de reação rápido e pela precisão dos seus passes. Agora, surge uma questão intrigante: o quão decisiva foi essa tecnologia para sua ascensão meteórica? Se a resposta for positiva, podemos estar diante de uma verdadeira revolução na forma como atletas profissionais treinam para seus esportes.