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The Last of Us 2: estúdio fala sobre Joel, ambientação, brutalidade e mais

Diretor do jogo trouxe mais detalhes sobre o projeto. A má notícia é que o lançamento ainda vai demorar.

por Daniel dos Reis
The Last of Us 2: estúdio fala sobre Joel, ambientação, brutalidade e mais

Neil Druckmann e parte do elenco de The Last of Us Part 2 participaram de um painel sobre o processo de criação do jogo. O diretor revelou informações bem preciosas sobre o título na E3.

Mas antes que nos adentremos nas entranhas do segundo capítulo, vamos pontuar o que já sabemos até aqui: The Last of Us Part II é sobre Ellie. A jovem está com 19 anos e desde a jornada com Joel no primeiro jogo vive com tranquilidade no Condado de Jackson, no estado do Missouri nos Estados Unidos. Ela teve a chance de ter uma adolescência tranquila e de construir relacionamentos duradouros. Mas a suposta paz é abruptamente destroçada com um ato de violência, Ellie é jogada em uma jornada brutal de vingança, alimentada pela necessidade de trazer aqueles que a fizeram mal à justiça, levando-a a descobrir seus limites.

The Last of Us 2 é um jogo sobre ódio. Tudo em razão da maneira como a protagonista foi lançada em uma nova jornada. Os jogadores sentirão – pelo joystick – o estado emocional, mental e físico da ex-garotinha.

Toda esta mudança se reflete claramente no gameplay. A jogabilidade agora é envolta de tensão. Os ambientes são maiores, mais complexos e muito mais detalhados. As ameaças humanas são ainda mais ameaçadoras e capazes de se comunicarem entre si e usarem o ambiente em sua vantagem. Furtividade parece ser outra palavra-chave bem presente na proposta.

Sabendo disso, agora vamos ao que foi explicado hoje (12) no bate-papo:

Data de Lançamento

O tão aguardado dia não está próximo, pelo contrário. Druckmann foi enfático ao dizer que a data só será revelada quando o desenvolvimento estiver chegando “aos finalmente”, algo que ainda está distante.

Ellie e o ambiente

Ellie é capaz de se esgueirar entre arbustos, rastejar e até se espremer entre prateleiras. Tudo de forma realista, humana. Percebeu o quanto as animações e movimentações da protagonista estão delicadamente modeladas?

E este mesmo ambiente pode ser aproveitado pelos inimigos. A nova inteligência artificial simula comportamentos reais de pessoas. Elas (pessoas) chamam uns aos outros pelos nomes próprios. Tudo para que os jogadores criem verdadeiros vínculos com o jogo.

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Furtividade será elemento importante.

Mas nem tudo parece ser fácil. Você nunca estará completamente oculto. Dependendo do situação, o próprio ambiente ‘denuncia’ sua posição.

Combates brutais

Apesar da aparência frágil, a jovem não titubeou ao pregar o facão na garganta de um inimigo. Sangue para todos os lados. The Last of Us Part II não vai poupar em brutalidade. É uma história de sobrevivência.

E para sobreviver são necessários meios. Exatamente por isso, o sistema de crafting foi expandido significativamente. “Uma experiência realmente nova”, pontua o estúdio. Haverão, também, flechas diferentes e várias opções para manufatura destas. Sendo que cada item irá preencher uma espécie de nicho diferente.

Não passou em branco ainda as esquivas. As evasões são partes intrínsecas das mecânicas corporais. E não só isso. Os jogadores poderão usar superfícies para causar danos nos inimigos. O jogo se encarrega de criar situações orgânicas (e sem cortes) aos jogadores. Isso ficou evidente quando Ellie, em fuga, pegou um objeto e atirou em um malfeitor que vinha em direção contrária.

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Brutalidade não será poupada.

Ainda é linear

Mesmo que a demonstração tenha deixado óbvio que os cenários são muito maiores e com opções diferentes – inclusive verticais – The Last of Us Part II ainda é uma narrativa linear. Pense em algo como Uncharted 4, onde a ambientação é grande, mas o caminho é sempre o mesmo.

O jogo em si, como reforçou Neil, é “realmente grande” e não haverá espaços notoriamente seguros. O perigo é sempre iminente, sejam humanos ou infectados, ainda mais perigosos, já que haverão “classes” diferentes de aberrações. O produtor pontuou que eles (infectados) são parte da narrativa e irão se encaixar de maneira lógica.

Joel ?

O ranzinza mais querido do PlayStation ficou ausente do trailer né? Mas ele está lá. Se você perceber, vai notar que em dado momento ele é referenciado como “homem velho” que está em algum lugar lá fora.

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Ellie faz par com Dina, mas Dina parece estar preocupado.

Ao que parece, Joel fica no pé de Jessie (o líder do local) para manter sua garotinha longe de problemas.