[Testamos na E3 2018] NBA Live 19 agrada, mas evolui pouco
Jogo parece bastante com seu antecessor
Los Angeles (CA) – No ano passado, nos impressionamos positivamente com NBA Live 18 e o retorno com bom nível da franquia de basquete da EA. Agora, no EA Play 2018, o sucessor, NBA Live 19, não impressionou tanto. Não que o jogo seja ruim, mas pelo fato de não ter uma grande evolução em relação ao anterior.
As falhas de NBA Live 18 ficaram bem claras na versão final do produto. Só que, no geral, ele era um bom esforço da EA Sports, por ser o primeiro jogo de volta da série, e por apresentar gráficos dignos e uma jogabilidade razoável. Esperava-se, porém, um passo para um próximo nível em NBA Live 19, só que ele não acontece.
Houve evoluções, sim, especialmente na jogabilidade. A defesa não é mais como câmera lenta. Agora, é possível dar alguns tocos e pegar rebotes de forma mais “natural”. Só que, mesmo assim, acontecem coisas inexplicáveis, tipo pular numa direção totalmente oposta, ou simplesmente não pular, e demoras na rotação defensiva, especialmente nos pick-and-rolls.
O jogo ofensivo segue bem suave, como era em NBA Live 18. Os bloqueios funcionam de forma bem satisfatória, os arremessos também e os dribles estão um pouco mais naturais. No enntanto, assim como na defesa, acontecem algumas coisas meio inacreditáveis, tipo bandejas erradas sem ninguém marcando e passes facilmente interceptados.
Na demonstração do EA Play, era possível escolher entre Golden State, Boston, Oklahoma, Philadelphia e Cleveland. E o jogo parecia a vida real mesmo: no Cavs, quando LeBron sai, vira uma coisa horrível. Mas até que Kevin Love e JR Smith metem algumas boas bolas de três pontos. E, claro, o Rei é o Rei.
O legal do booth do NBA Live 19 no EA Play 2018 é que ele tem duas TVs posicionadas bem na frente dele, onde a galera fica na fila e os outros vão só passando pelo caminho. Sendo assim, todo mundo para um pouquinho para ver os lances dos jogos que ali estão. Aconteceu em um dos meus testes e foi bem divertido.
O resultado não foi dos melhores, errei uma bola de três na última posse e perdi o jogo para um americano, mas os gritos da galera nas jogadas valeram demais a experiência. Vale citar que também havia a possibilidade de jogar com times da WNBA e uma demo focada mais no street ball, com um modo 3 x 3.
A jogabilidade dele não muda muito, só que é focado em jogadores do modo carreira e, obviamente, acaba valorizando mais o talento individual e jogadas de efeito. Porém, pra quem é brasileiro, o grande ponto é mesmo o fato de ele ter a quadra da Rocinha como localização para jogar. Algo bem diferente, inesperado e bacana.
Em suma, NBA Live 19 segue o caminho mediano apresentado por seu sucessor. Por um lado, é legal ver que a série continua digna, mas por outro fica uma pontinha de decepção por não ter evoluído tanto a ponto de poder ser considerada uma concorrente de peso pra NBA 2K – que ainda não teve gameplay revelado, diga-se de passagem, na versão 2019.