Produtor de Ghost Recon Breakpoint vê jogo no auge da geração
Dev de Ghost Recon Breakpoint acredita bastante no game!
“Ghost Recon Breakpoint aproveita o máximo que a geração atual dos consoles pode dar”. Quem garante é Nicholas Beetlestone, produtor do título. Em entrevista ao Meu PS4 na Game XP, o desenvolvedor falou sobre o trabalho da Ubisoft no game e confirmou que ele é visto como uma grande evolução na série.
Sequência de Ghost Recon Wildlands, que foi muito bem avaliado, Breakpoint chegará ao mercado em 4 de outubro. Inscrições para sua beta, em setembro, estão abertas. Caso você ainda não esteja muito familiarizado com o título, assista ao trailer abaixo e entenda os motivos da hype de boa parte da comunidade:
Atualmente, Ghost Recon Breakpoint está em fase final de polimento e, certamente, após a beta, ainda haverá um retoque ou outro antes de ele ir “à gold”. Mas Nicholas Beetlestone, nessa conversa conosco, demonstra total confiança de que a nova aventura da Ubisoft irá conquistar o público brasileiro.
Confira o bate-papo com o produtor de Ghost Recon Breakpoint:
Breakpoint parece muito bonito e engaja. Pode falar um pouco sobre isso?
Se falarmos da parte PvP, para um espectador é bem diferente de outros jogos, porque é num ritmo mais lento, é mais cinemático. Acredito que pode ser algo grande, diferente e que se torne relevante. É uma experiência tática, uma expansão da parte de história. Ele não é só um FPS. Você pode usar stealth, tem estilos diferentes, então é bem variado.
O que vocês mantiveram e o que melhoraram de Wildlands para Breakpoint?
É o mesmo time que fez Wildlands, então mantivemos o mundo aberto, que era novo no jogo anterior. É uma ilha no meio do oceano pacífico, baseada na realidade, mas que nos dá liberdade de criar. Não é uma representação de um local específico. Temos a geografia que queremos. Você pode ver diversos ambientes diferentes, novas animações tanto dos personagens como dos cenários.
Algo que chama a atenção em Wildlands é a ambientação. Como está isso agora?
Está ainda melhor. Agora, temos fiordes, montanhas, grandes praias, pântanos, florestas, está bem variado. Você poderá sair de uma montanha de helicóptero e cair em um lugar totalmente diferente.
Visualmente, o que melhorou?
Estamos usando uma nova versão da engine do primeiro jogo. Já temos essa engine há um tempo, então temos muitas ferramentas disponíveis para usar. Melhoramos muito tudo o que você vai ver. O clima, por exemplo, é super realista, muda bastante. As folhas estão movendo com o vento, os reflexos, as animações de todos os personagens, cujos modelos também estão muito mais realistas. Há vários pequenos detalhes interessantes.
Como vai ser a experiência single player sem os bots?
Nosso lema é liberdade de escolha. Você pode jogar tudo em stealth sozinho ou coop ou jogar PvP ou entrar no hub social e conhecer outras pessoas. É ainda mais fácil e aberto agora. É possível fazer coisas estúpidas e destruir tudo ou ser mais inteligente. Você é o caçado, não o caçador nesse jogo. A IA melhorou. Por isso, recomendamos jogar coop, é mais fácil. Planejamos lançar bots no primeiro ano, mas temos que pensar em como fazer isso. E isso vai demorar um tempo.
E a inteligência artificial do jogo, teve alguma evolução significativa?
Por exemplo, há drones que estão vigiando os locais, então se eles virem você, vão avisar os inimigos. A IA está mais complexa também. Eles podem se esconder, mas também não estão mais cientes de onde você está a todo tempo. Eles podem te ver, saber que você foi visto naquele local, mas se você se mexer, não saberão mais exatamente para onde. Nossa ideia em Ghost Recon Breakpoint foi deixar isso mais real.
Podemos dizer que é um jogo mais hardcore?
É um jogo para todos. Claro, você pode ter uma experiência super hardcore, e nós temos diferentes níveis de dificuldade, mas se quiser também só passear pelos cenários bonitos que temos, dá para colocar no easy e pronto. A liberdade de escolha é o principal para o nosso time. Temos mais opções de customização, e o jogador cria a sua própria aventura.
Para fechar: esse é um jogo do ápice da geração?
Ah, sim, com certeza. O time agora está dando uns ajustes no jogo, e usamos a tecnologia mais recente da atual geração para fazê-lo ficar o melhor possível. Então, sim, é um game que irá refletir esse momento dos consoles, com certeza.
Qual é a importância do Brasil para vocês?
Sabemos que jogos eletrônicos são grandes no Brasil, e vemos os resultados de Rainbow Six, com o alto nível dos jogadores, os fãs, e isso nos faz querer trazer todas as grandes IPs para o país com o máximo de dedicação possível. Esperamos agora que Ghost Recon Breakpoint possa seguir esse sucesso também como um e-Sport por aqui.