[Prévia] Rainbow Six: Extraction: jogamos o novo shooter coop da Ubisoft
Jogo contará com modo single-player, mas cooperação entre jogadores ainda será essencial
A Ubisoft convidou a equipe do MeuPlayStation para conhecer — e jogar, claro — Rainbow Six Extraction, novo shooter cooperativo da franquia. Os desenvolvedores implementaram novas mecânicas e maior fluidez nas missões enquanto os jogadores combatem as ameaças alienígenas.
Com um sistema diferente para cada uma das fases do game, a aposta será na variedade de objetivos a concluir para conseguir sair com vida ao encarar as ondas de inimigos. Chamadas de “incursões”, as etapas para chegar ao final de cada fase ficarão mais difíceis conforme os agentes avançarem.
Apesar de toda a proposta cooperativa e mecânicas super interativas para serem melhor exploradas em grupo, Rainbow Six Extraction também terá modo single-player, com quatro níveis de dificuldade. Abaixo, confira um pouco de como foi a nossa experiência com o próximo grande lançamento da série de Tom Clancy’s.
Dificuldade e diversão na medida certa no gameplay
A história de Rainbow Six: Extraction levará os operadores a combater criaturas chamadas de Arqueanos. A ameaça dos seres pode se espalhar para o resto do mundo, mas os parasitas serão devidamente combatidos pela REACT, organização encarregada de detê-los.
Para acabar de vez com o problema e entrar em ação, basta escolher um dos soldados REACT e a localização a ser explorada, solo ou na companhia de um esquadrão. A narrativa se passará em áreas como Nova Iorque, São Francisco e Alasca.
As cidades acima têm Zonas de Infestação distintas. Os mapas apresentados são lineares e divididos em três seções, estas liberadas conforme a conclusão dos objetivos de cada uma delas.
Os jogadores serão inseridos em locais totalmente infestados por criaturas alienígenas. Nesses ambientes, uma espécie de bioma específico deixará chão coberto com uma substância capaz de dificultar a movimentação, ovos que quando ativados dão uma bela dor de cabeça por virarem um spawn de criaturas e outros perigos.
Ao atravessar esses desafios, três tarefas distintas serão entregues ao grupo e elas variam desde um simples resgate de um soldado até à extração de material biológico dos Archeans — são 13 tipos no total. Elas ficam mais complicadas perto do fim das incursões com o aumento da quantidade de aliens.
Os equipamentos podem ser aprimorados durante a exploração. Um recurso chamado “REACT”, uma espécie de tecnologia no universo do jogo, é de grande ajuda para os agentes chegarem fortes o suficiente nas partes finais dos mapas.
Essas tecnologias são encontradas com maior facilidade nos pontos de extração antes de prosseguir para os próximos objetivos indicados. Na imagem acima, o operador está seguindo para o rastreamento das colmeias após realizar as biópsias e se encontra em um “ponto seguro” da missão.
Cooperação é essencial
Em Rainbow Six Extraction os players precisam se ajudar com frequência. Se você cair após tomar muito dano ou ser atacados por algum esporo grudento, os companheiros serão de extrema utilidade para te recuperar, e o grupo voltar à ação com a equipe completa.
Esse tipo de experiência dá muito certo em outros títulos — como, por exemplo, The Division, que tem uma mecânica semelhante, mas em terceira pessoa. Também parte dos jogos da série Tom Clancy, ele tem uma história e a possibilidade de jogar solo, mas a experiência fica completa mesmo é com múltiplos jogadores num grupo.
Enfrente os Arqueanos
A principal ameaça aos operadores de Rainbow Six Extraction são os Arqueanos, criaturas presentes nas cidades onde os agentes terão de concluir as missões. Enquanto lutam bravamente nos 12 locais distribuídos pelos EUA, é preciso lidar com dez tipos diferentes de monstros.
Cada um desses inimigos tem uma fraqueza. Eles podem reagir aos passos dos soldados, alertar os demais e até apresentar armaduras aparentemente impenetráveis, mas com falhas em partes do corpo.
Derrotá-los é bem didático para se adaptar às mecânicas do shooter e chegar aos grandes chefões. Na prévia, enfrentamos o primeiro após passar por três missões.
O boss tem habilidades semelhantes as dos demais alienígenas espalhados pelo mapa, como desferir veneno, deixar a mobilidade dos agentes limitada e possuir uma proteção corporal com brechas para mandar bala. Eliminando as três barras de vida do oponente, as próximas atividades são liberadas.
Os operadores Rainbow Six
Se você já se aventurou em Rainbow Six Siege, alguns rostos não serão tão inéditos assim para você. No elenco de operadores de Extraction, os jogadores encontrarão os seguintes personagens:
- Gridlock
- Nomad
- Smoke
- Ela
- Sledge
- Alibi
- Lion
- Vigil
- Hibana
- Doc
- Pulse
- Finka
A Ubisoft pretende aumentar o time de combatentes nas atualizações pós-lançamento. Cada um deles possui habilidades distintas e um drone — sim, o carrinho de Rainbow Six Siege — para, quando acharem necessário, analisar os ambientes antes de saírem atirando nos alvos.
Rainbow Six Extraction será um bom jogo?
A proposta de shooter cooperativo ao enfrentar criaturas alienígenas casou bem com os elementos no cenário, inimigos diferenciados e na dinâmica de tarefas a serem cumpridas em cada incursão. Os aliados são muito necessários, principalmente ao se aproximar da conclusão dos objetivos.
Não podemos opinar sobre o desempenho gráfico do jogo no momento, pois é um produto ainda em desenvolvimento. De qualquer forma, mesmo sendo uma experiência via streaming de uma versão que não é a final, o desempenho foi bastante positivo.
Por outro lado, em certos momentos, mesmo com os objetivos diferenciados cada vez que se adentra um dos mapas, a jogabilidade fica repetitiva. A opção de jogar solo foi liberada somente para o tutorial durante os testes, mas para atender o público que não tem muitos amigos e curte desbravar hordas alienígenas sozinho pode ser uma boa aposta da Ubisoft.
No geral, com lançamento de conteúdo constante e um bom trabalho na rejogabilidade dos mapas, Rainbow Six Extraction tem o necessário para cair nas graças dos fãs da franquia Tom Clancy’s.