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[Jogamos] One Piece Odyssey aposta em nova estrutura e mostra potencial

Com estilo de arte fiel à obra de Eiichiro Oda e combate por turnos bastante competente, One Piece Odyssey traz novos ares para a franquia nos videogames

por Valdecir Emboava
[Jogamos] One Piece Odyssey aposta em nova estrutura e mostra potencial

Os visitantes do BIG Festival 2022, evento de games que acontece na capital paulista até este domingo (10), podem jogar uma demonstração exclusiva de One Piece Odyssey no estande da Bandai Namco. O MeuPlayStation  aproveitou a ocasião para se aventurar na prévia da nova aventura de Luffy e do bando dos Chapéus de Palha.

A nova aposta da franquia promete trazer novidades interessantes, indo para uma linha bem diferente dos jogos anteriores — que, em muitas das vezes, focavam na porradaria desenfreada do gênero musou. O projeto está em produção há anos e tem bastante potencial para agradar fãs veteranos e de primeira viagem — sobretudo os amantes de combate por turnos.

Arte de One Piece Odyssey é de encher os olhos

Quem conhece o anime e o mangá sabe que a obra tem traços únicos e facilmente reconhecidos por qualquer entusiasta da franquia. Essa é, logo de cara, a primeira impressão de Odyssey, já que seu estilo de arte cartunesco mescla, na medida certa, a identidade de Eiichiro Oda com os modelos em 3D. Até as expressões faciais são muito fieis aos personagens do anime, então espere por muitas caretas já conhecidas, principalmente de Luffy, Nami e Usopp.

luffy pistola em one piece odyssey
(FONTE: reprodução)

Outros membros do bando com designs mais “únicos”, por assim dizer, também não decepcionam. Franky, o carpinteiro da tripulação com generosos 2,3 m de altura, parece ainda mais intimidador, já que o 3D ajuda a ter uma perspectiva diferente do personagem para além das cenas do anime. Já o médico Tony Tony Chopper é tão fofo em One Piece Odyssey quanto em qualquer outro produto da série.

Interações do bando são tão boas quanto no anime

A desenvolvedora ILCA trouxe outro detalhe para o plano de fundo de One Piece Odyssey, que ajudou muito na imersão foi a interação entre os membros da tripulação. Sanji e Zoro, como de costume, discutem por qualquer motivo e ameaçam brigar sempre que uma oportunidade aparece.

Enquanto o “cabeça de alga” e o “cozinheiro de meia-tigela” se estranham, Luffy é o cara de “poucas palavras” e, assim como no anime, bate primeiro e faz perguntas depois.

Robin, Zoro, Sanji e Usopp em One Piece Odyssey
(FONTE: reprodução)

Robin continua com seu jeitinho obscuro e mantém a frieza enquanto desencoraja os companheiros com suas frases pessimistas. Infelizmente, a demonstração de One Piece Odyssey não mostrou Brook, mas já ofereceu o suficiente para sabermos como será navegar pelos mares com esse bando peculiar.

Combate por turnos traz novos ares para a franquia e demonstra potencial

Apostando em um estilo de gameplay bem diferente de títulos da linha One Piece World Seeker e One Piece: Pirate Warriors, mais focados na porradaria desenfreada, One Piece Odyssey adota o combate por turnos, de forma similar a Persona 5 e Yakuza: Like a Dragon.

É possível escolher entre qualquer um dos membros disponíveis no grupo — porém, nem sempre eles estarão juntos, com as formações podendo variar dependendo da situação. Cada um possui um ataque básico e uma lista com seus poderes mais conhecidos, então espere por um catálogo variado de golpes, desde aqueles que causam dano em área, até os de efeito (como buffs, recuperação de vida e outros).

Claro, também se prepare para ouvir muito “Gomu Gomu no…”, “Santoryu…” e “Diable Jambe…” e diversas outras frases icônicas.

Cada um dos ataques da lista de especiais em One Piece Odyssey demandam pontos de uso, que podem ser ganhos ao derrotar inimigos durante as missões — quanto mais dano causar, mais o golpe custará. Apesar de o combate por turnos mostrar potencial, a quantidade de vezes que Luffy precisa parar para brigar durante seu trajeto até chegar ao objetivo das missões incomoda.

Na demonstração, o jogador precisa salvar Nami de um macaco gigante. Para chegar até ela é necessário percorrer um caminho razoavelmente curto, mas cheio de paradas.

O jogador é obrigado a lutar com diversos inimigos genéricos e não é possível simplesmente passar batido. É um pouco maçante às vezes, pois a maioria deles, pelo menos na demonstração, não apresentam grandes desafios. Mas é bastante provável que esses embates sejam mais emocionantes no produto final.

One Piece Odyssey chegará ao PS4PS5, Xbox Series X|S e ao PC ainda em 2022 — mas sem uma data confirmada até o momento.

O que achou da prévia? Ansioso para se aventurar novamente no universo criado por Eiichiro Oda? Comente abaixo suas expectativas!