[Jogamos] Mesclando ação e turnos, Fairy Tail 2 é um carismático JRPG
Natsu, Lucy, Gray e cia. retornam em mais um jogo baseado no mangá criado por Hiro Mashima
Fairy Tail 2 é a sequência do RPG por turnos, este lançado em 2020. Isso significa que a sequência, programada para 13 de dezembro, seguiria o mesmo estilo de gameplay? Não mesmo. A Koei Tecmo reconstruiu a experiência para o novo game, implementando uma mescla de ação com turnos — e tal alteração foi muito bem-vinda.
No estande da Samsung na BGS 2024, a Koei Tecmo trouxe uma demo de 20 minutos para experimentarmos. E mesmo com o pouco tempo, a impressão é bastante positiva.
No gameplay, os jogadores controlam um personagem da guilda da Fairy Tail (seja Natsu, Lucy, Gray, etc.), enquanto navegam por um mapa e cumprem objetivos. Em meio à exploração, encontram monstros para engajar em batalha e, assim, uparem de nível.
As batalhas envolvem até três membros da sua party, contra até três inimigos. Todos possuem golpes únicos e fiéis em relação ao mangá/anime criado por Hiro Mashima. E é aqui que a diversão realmente começa.
No combate, o jogador controla um dos três personagens. Com ele, é possível desferir ataques básicos (através do botão quadrado), que concedem os pontos SP. Para gastá-los, basta apertar X, triângulo ou círculo, estes setados para habilidades mais poderosas, como o Punho do Dragão de Fogo (Natsu) ou o “Ice Make Lance” (Gray).
É importante mencionar que há um tempo de recarga para combar ataques básicos com habilidades — dando um “turno” para o seu oponente se preparar e lhe atacar. Dessa forma, não dá para simplesmente atacar o tempo inteiro em Fairy Tail 2.
Vale ainda citar que o jogador consegue se defender e reduzir o dano recebido. Com L1, seu personagem principal vai levantar a guarda e sofrer menos com a investidas inimigas.
Mas e os outros dois magos da party? Bem, as ações deles são totalmente controladas pela CPU. No entanto, existe um momento onde você os usa: ao atordoar o adversário. Ao diminuir a barra de “Stagger” do oponente, ele vai ficar atordoado. É aí que se usa uma skill do seu aliado, que ainda lhe dá um buff para o restante do combate.
Natsu, Lucy e seus amigos têm três árvores de habilidade. Cada membro da guilda ganha pontos conforme upam de nível, podendo ser distribuídos entre “Força”, “Habilidade” e “Vida”. O primeiro foca em buffs ofensivos, o segundo desbloqueia mais skills para os magos, enquanto o terceiro é voltado para o HP da party.
Fairy Tail 2 é que nem o anime: carismático
Saindo do âmbito da batalha, os fãs vão sentir estar assistindo a um episódio do anime em Fairy Tail 2. As interações entre os personagens são engraçadas e eles possuem a mesma personalidade que os definem: Natsu é esquentadinho, Lucy é sensata, Wendy é fofinha… tudo está ali.
Os gráficos deixam um pouco a desejar, por outro lado. As animações dos rostos dos personagens são praticamente inexistentes, pelo menos nessa build. Vamos aguardar o jogo completo para termos uma opinião concreta nesse aspecto.
Fairy Tail 2 terá versões para PS4, PS5, Switch e PC. Se a primeira impressão é a que fica, os fãs de JRPG terão mais uma excelente opção no gênero.