[Jogamos] Dragon’s Dogma 2 tem grande potencial
Jogo se apoia na liberdade de exploração e no sistema de Pawns
A Capcom está em alta. Após um ano repleto de excelentes estreias, como Resident Evil 4 e Street Fighter 6, a empresa já está de olho no futuro com promessas empolgantes, como o grandioso RPG Dragon’s Dogma 2. O título promete proporcionar um vasto universo de mundo aberto, repleto de atividades, um sistema envolvente de companheiros e muita ação nos combates.
A convite da empresa, o MeuPlayStation teve acesso a uma versão de testes, na qual pudemos experimentar uma parcela do game. Não só experimentamos três classes diferentes (Guerreiro, Arqueiro e Ladrão), mas também exploramos diversas áreas e tivemos boas surpresas. As expectativas iniciais são positivas.
Levante-se, Arisen!
Assim como no primeiro jogo, Dragon’s Dogma 2 narra a história do Arisen, um ser humano corajoso que desafia um dragão místico. Sua ousadia o conduz à morte, com a criatura devorando seu coração, concedendo ao humano uma habilidade única para derrotar seu algoz.
Essa premissa básica se repete e, até o momento, desconhecemos se haverá alguma mudança na trama ou na mitologia. O fato é que o protagonista é moldado pelo jogador e, dependendo de suas habilidades, a experiência se transforma completamente.
Embora o jogo apresente seis classes, a versão de testes contou com apenas três: Guerreiro, Arqueiro e Ladrão. O primeiro utiliza equipamentos tradicionais de espada e escudo, mas possui habilidades mágicas, como a capacidade de imbuir sua arma com fogo. A segunda classe foca no combate à distância, com um controle dinâmico do personagem. Você pode mirar com o arco ou usar o ataque automático. De qualquer forma, os comandos são responsivos e dinâmicos. Por fim, o Ladrão é especializado em danos críticos e agilidade, sendo ideal para jogadores furtivos.
Cada classe tem seu estilo único, proporcionando uma ampla diversidade de jogabilidade. Além disso, o sistema de Pawns, que permite contratar companheiros para a jornada, contribui para uma experiência ainda mais única. É possível convocar apenas guerreiros para aumentar o dano geral, mas um mago com foco em cura pode salvar os heróis em momentos críticos. Um dos pontos positivos é a capacidade de mudar constantemente a composição do grupo para se adequar à estratégia desejada.
O mundo é seu playground
Dragon’s Dogma 2 parece apostar em uma exploração livre em um vasto mundo aberto. Independentemente da missão ativa, foi possível passear por belos cenários e se deixar levar pela curiosidade de explorar o que chamava a atenção. Em certo momento, avistamos uma grande criatura alada e, ao nos aproximarmos, um combate épico se desencadeou. Avistou uma fortaleza ou uma caverna suspeita? A decisão de explorar ou não é sua.
Na versão de testes, notamos uma variedade limitada de cenários e inimigos. É possível que no produto final haja uma quantidade maior de vilões e criaturas, mas durante a sessão, os adversários principais foram harpias e goblins. Quanto aos cenários, o mundo parece composto principalmente por florestas e cavernas.
Quanto às interações com NPCs, as opções eram limitadas às tradicionais tarefas de missões secundárias, como levar documentos a outra cidade ou conversar com comerciantes locais. Na versão à qual tivemos acesso, os personagens do mundo cumpriam objetivos de diálogos genéricos.
Por fim, é importante ressaltar a “atmosfera” semelhante a Monster Hunter. Parece que a Capcom incorporou algumas mecânicas em Dragon’s Dogma 2. No próximo jogo, parece que haverá caçadas contra criaturas gigantescas, mas a jogabilidade mais simples e arcade promete oferecer uma jornada mais leve, exigindo menos estratégia e mais ação dos jogadores.
Dragon’s Dogma 2 tem um grande potencial
Com uma jogabilidade mais dinâmica e um universo convidativo para a exploração, Dragon’s Dogma 2 se destaca no catálogo de grandes lançamentos da Capcom. Infelizmente, o título ainda não possui uma data de estreia definida, mas quando for lançado, certamente será um dos grandes destaques do ano.