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[Jogamos] Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 é o clássico em sua melhor forma

Demonstração Warehouse deixa gostinho de "quero mais" para versão completa

por Daniel dos Reis
[Jogamos] Tony Hawk's Pro Skater 1+2 é o clássico em sua melhor forma

A abertura clássica da Activision surge na tela, aquela com as letrinhas girando até formar o nome da empresa, nomes de vários skatistas começam a aparecer ao som de Guerrilla Radio e você logo sabe: é Tony Hawk’s Pro Skater, cara!

Estamos a pouco menos de um mês da estreia de Tony Hawk’s Pro Skater 1 + 2 e tivemos a oportunidade de testar um pouco do remake-remaster que promete resgatar os ótimos tempos da série. E as primeiras impressões deixam expectativas bem interessantes do que está por vir.

Ainda que os testes tenham sido “somente” na versão DEMO, no cenário Warehouse, fica quase a certeza de que os fãs mais nostálgicos vão gostar. É quase tudo muito similar ao clássico. Esquemas de jogabilidade, pontuações, elementos do cenário, sonoplastia.

Claro, por ser uma reconstrução, certamente não faria exatamente muito sentido alterar a estrutura. Está tudo ali: você faz manobras de flip com quadrado, grind com triângulo e grab com círculo. O desafio consiste em tentar somar a maior quantidade de pontos possíveis unindo diversas combinações sem que o skatista caia de cara no chão.

Tony Hawk's Pro Skater
Cuidado para não cair!

Obviamente, você não deve esperar mecânicas mais realistas aqui. Toninho Gavião consegue subir até alturas absurdas em halfpipe, mandar um The 900, emendar com grinds, continuar com manuals e finalizar com flips impossible. Tudo isso enquanto o som estala misturando a trilha clássica e novas músicas. Mas foco nos seus dedos, que fervorosamente tentam não errar nada.

É quase mágico como tudo isso acontece!

E o mais bacana é que, mesmo após 20 anos, a jogabilidade funciona muitíssimo bem nos dias de hoje. Chega a ser curioso observar detalhadamente como ela sobreviveu ao tempo. Poucos jogos podem se gabar disto. Tony Hawk’s Pro Skater 1+2 é um deles.

Por ser uma versão demo bem curtinha, com apenas um cenário, quatro músicas e poucas opções de customização (só nas manobras), não dá para cravar o sucesso, mas a avaliação deixa uma vibe bem otimista. Vale destacar ainda que está tudo bem localizado e até com umas brasileirices como “rolezinho” nas frases.

Tem uma coisinha ou outra que talvez mereça ajustes. Apesar de muito bonitos, os gráficos não estão no mesmo nível de gigantes como The Last of Us 2, Red Dead Redemption 2 e God of War. A interrupção da música também poderia ser ajustada. Toda vez que você cai, o som abaixa, gerando uma “quebra de clima” desnecessária.

Mas isso não tira em nada as boas impressões. Talvez possa ser apenas capricho carrancudo, na verdade. Nada está muito fora do lugar. Música de altíssimo nível, jogabilidade encaixada e simplicidade são destaques. O que mais dizer? É divertido como foi em 2000. E não vemos a hora de poder jogar a versão completa…