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Call of Duty Warzone 2.0: “pressão boa”, liberdade e inovação são chaves pro sucesso

Rodrigo Pérez, Franchise Lead de Call of Duty na América Latina, conversou com o MeuPlayStation sobre as novidades do game

por Thiago Barros
Call of Duty Warzone 2.0:

Call of Duty Warzone 2.0, enfim, chegou. Nessa quarta-feira (16), a aguardada nova versão do Battle Royale de CoD foi liberada para os jogadores e já chegou causando aquele frisson global. Pode-ser dizer que boa parte do mundo parou para conferir todas as novidades que a chegam ao game. E o MeuPlayStation falou com o Franchise Lead da franquia na América Latina sobre o jogo.

Se você é nosso leitor, provavelmente já conferiu o guia com tudo sobre a primeira temporada de Call of Duty Warzone 2.0, e agora terá uma visão interna de Rodrigo Pérez, mexicano responsável pela marca CoD no nosso continente. O que, por si só, deve ser já uma grande responsabilidade, certo?

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Rodrigo Perez está bastante confiante no sucesso de Warzone 2.0

Eu acredito que com o Call of Duty é uma pressão boa. Temos uma comunidade enorme, muito apaixonada e, claro, muito vocal. Aqui no Brasil, por exemplo, temos fãs que se comunicam bastante conosco. E nós ouvimos todo o Feedback. Seja de elogios, seja de críticas, seja de sugestões. Isso é muito importante para que possamos continuar evoluindo, explicou.

E algo bacana de ver nessa nova era de Warzone é como os desenvolvedores foram ousados. Não tiveram medo de arriscar e criar coisas novas. Vêm aí, por exemplo, novos modos de jogo, como o DMZ, e a adição das Strongholds ao Battle Royale.

Aqui, nós acreditamos muito em inovação. Queremos testar coisas novas e dar cada vez mais opções para os jogadores, como o novo sistema de passe de batalha, que permite desbloquear seus itens sem seguir uma ordem determinada. Além disso, com as strongholds, por exemplo, teremos a IA pela primeira vez, dando uma nova dinâmica. Com o DMZ, adicionamos ao game uma nova maneira totalmente diferente de jogar. E isso pode ser bom para quem já joga e também para atrair novos jogadores. No geral, queremos oferecer o máximo de possibilidades e trazer o máximo de público, destacou.

Warzone 2: licença para se divertir

Para Rodrigo Pérez, há duas palavras muito importantes nesse processo: liberdade e diversão. Segundo ele, Call of Duty é uma merca sempre associada justamente ao que nos faz jogar videogames: se divertir. Claro, tem aquele estresse de vez em quando, mas essencialmente, jogar é um entretenimento.

Call of Duty Warzone 2.0 Liberdade
Jogo promete mais opções e possibilidades.

Não queremos dizer ao jogador como eles devem se divertir. Ele vai ter as opções e escolher. Essa liberdade é importante, pois no fim das contas o que mais interessa é a diversão. Isso é algo muito importante para nossa marca. E esse é apenas o começo, estamos na primeira temporada, mas teremos muitas outras coisas bacanas nos próximos meses, disse.

Um dos pontos em que a Activision está sempre investindo, por exemplo, é na questão das parcerias de conteúdo. Já vimos, só nos últimos meses, Godzilla e King Kong, heróis de filmes de ação dos anos 80, Snoop Dogg… E agora, às vésperas da Copa do Mundo, estrelas do futebol, como Neymar, Pogba e Messi chegam ao Warzone 2.

Sabemos que no Brasil isso teria grande repercussão, pelo amor que tem pelo futebol, pela identificação que o Neymar tem e, claro, pela proximidade do Mundial. E é mais uma dessas ações que costumamos fazer que são importantes para gerar o maior engajamento dos jogadores. Fizemos coisas bem legais recentemente e vamos continuar fazendo, garantiu.

Um trabalho a várias (e várias) mãos

Algo único que Call of Duty tem é o fato de estar nas mãos de vários estúdios. E como Warzone é um produto que não é anual, ele acaba tendo a participação de todo mundo.

“Não é só a Infinity Ward. Temos estúdios de todo o mundo ajudando e participando, então para termos todos trabalhando em conjunto, na mesma página, a parte de planejamento é muito importante. Um projeto como esse leva anos para sair do papel e, sem dúvidas, essa mistura, essa colaboração, com toda a organização que é feita, faz a diferença”, explicou Pérez, que destacou ainda a importância de adaptar bem o conteúdo para PS4 e PS5.

“Sabemos que muita gente ainda joga na oitava geração e, por isso, nos esforçamos para adaptar o conteúdo da melhor maneira possível para o PlayStation 4. É claro que no PS5 você tem alguns recursos diferentes, como o Feedback Tátil e o novo SSD, mas nossa intenção é oferecer a melhor experiência para a oitava e para a nona gerações”.

https://www.youtube.com/watch?v=oJca6zoI50E

E se a diversão e a liberdade são os conceitos que todos querem passar, há uma mensagem forte também de ser contra trapaças e, principalmente, abusos online.

Desde o lançamento do RICOCHET, banimos milhões de contas com uma política de tolerância zero a comportamentos tóxicos. Falamos sobre a diversão, e para um jogo ser divertido, ele não pode ter toxicidade. Trabalhamos muito nisso e seguiremos bem atentos nessa nova fase.

A experiência com Warzone 2 já começou. O trabalho dos envolvidos foi grande e resta a você, jogador, avaliá-lo. E aí, está curtindo até o momento?