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Call of Duty Modern Warfare II e Warzone 2.0: Temporada 2: impressões de uma veterana

Nova temporada de Call of Duty Modern Warfare II e Warzone 2.0 trazem mudanças e novidades que o jogo precisava

por Tatiane Inês
Call of Duty Modern Warfare II e Warzone 2.0: Temporada 2: impressões de uma veterana

Possibilidades, variedades e novidades. É isso que atrai de volta os jogadores de Call of Duty a cada nova temporada, e a expectativa para a segunda season de Modern Warfare II e Warzone 2.0 não é diferente. 

Em MW II, os fãs esperam novos mapas, modos, armas, melhorias e balanceamentos. Em Warzone 2.0, as várias mudanças causaram algum desconforto nos players mais saudosistas e estes esperavam que bons elementos do gameplay fossem resgatados em algum momento. 

E este parece ser o foco da Activision com os estúdios envolvidos no projeto: trazer de volta os jogadores que possam ter deixado o game por sentirem falta de algo que gostavam muito em Warzone (veja o vídeo abaixo):

Ressurgência voltou

Talvez um dos modos mais divertidos e descompromissados de Warzone: enquanto o tradicional Battle Royale pode ser frustrante para alguns jogadores mais casuais, Ressurgência é ainda mais frenético e agora voltou, com um novo mapa em Call of Duty Warzone 2.0.

Ressurgência em Ashika Island veio com algumas mudanças bacanas, onde é possível diminuir o tempo de respawn dos seus amigos eliminados pontuando — eliminando bots, inimigos, se movimentando pelo mapa… ou seja, indo pra cima. 

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Outro recurso é o de “Restaurar a honra” onde, depois de retornar de uma batalha fracassada, você pode recuperar uma espécie de tag e, ao fazer isso, receber uma quantidade de dinheiro no jogo e as localizações de caixas no mapa para conseguir ressurgir com honra na partida. 

Desde a chegada da nova temporada, cada hora jogada de Ressurgência não parece ficar entendiante. Mas é claro que também há de se visitar o clássico battle royale, principalmente pra conferir os efeitos que algumas mudanças causaram por lá. E são muitas.

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Confesso que sou uma pessoa que se adapta bem com modificações em games, mas entendo também quando uma comunidade fiel, como a de Warzone, sente as diferenças de gameplay em 2.0. São detalhes, desde as estações de compras até as dinâmicas das placas de blindagem, que geram pequenos desconfortos àqueles que já estão acostumados.

Deixar a “passada” das placas de blindagem mais rápidas, não precisar abrir a mochila do oponente morto para vasculhar seu loot, estações de compra em locais fixos e ajustes na economia do jogo deixaram o gameplay bem mais dinâmico não só em Call of Duty Warzone 2.0, mas também no modo DMZ. Este último, ainda em beta, caminha em passos lentos para se consolidar entre os jogadores. 

Podem parecer ajustes desnecessários ou um tanto supérfluos, mas garantem mais fluidez além de despertarem aquele saudosismo do não tão distante Warzone “clássico”.

Mas se algumas diferenças estão fazendo bem à saúde do game, outras nem tanto. Com o balanceamento da economia do jogo está bem mais fácil achar dinheiro, os preços de alguns itens foram diminuídos. “Nossa, mas é algo bom, não?”: em um primeiro momento, sim, mas isso facilita ainda mais a recompra do squad e deixa muitos jogadores “acampados” próximos às estações de compras com os bolsos cheios de dinheiro. Aliado caído? Nem se esforce no Gulag, eu te compro.

Certamente isso deve ser modificado/balanceado com o tempo.

Eu, eu mesmo e mais ninguém

Que tal se os eliminados em batalha tivessem uma segunda chance se vencessem o Gulag… juntamente com um estranho? A ideia de um Gulag 2 vs. 2, onde você se aliava a um player que, normalmente, seria um oponente seu para lutarem juntos, parecia interessante, mas não pegou. E faz sentido: sempre tendemos a culpar os nossos fracassos no outro, não é mesmo? 

Mas com a nova temporada, o Gulag 1 vs. 1 retorna e também com o antigo sistema de “capture a bandeira” para acabar com aquele “vai não vai”, quando os jogadores não conseguem resolver no tiro. 

Mas e Call of Duty: Modern Warfare II?

Se o grande destaque da temporada para o Call of Duty: Warzone 2.0 fica por conta de Ressurgência, a novidade do momento no Modern Warfare II são os jogos ranqueados. Aqui, a Infinity Ward caprichou principalmente nas recompensas.

Aqueles jogadores que acham o multiplayer fácil demais e até se aventuram no modo hardcore vão se sentir desafiados a chegar ao “ELO” mais alto ou mesmo a ficar entre os 250 melhores.

Já para os mais casuais, a chegada de 2 “novos” mapas – Valderas Museum e Dome – já conhecidos pelos veteranos de outros carnavais – ajudam a dar uma diversificada na playlist. 

Claro que não poderia deixar de mencionar o modo Infectado, que está divertidíssimo. Ele é excelente para “aliviar a tensão”, principalmente porque a maioria deixa o microfone ligado e não tem como não rolar boas risadas.

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Eventinho? TEMOS!

E se tem algo que sempre dá uma boa movimentada em Call of Duty são eventos, e “O Caminho do Ronin” é a cereja do bolo da temática da nova temporada muito bem “amarradinha no Japão”. Isso sempre é um ponto muito “10/10” nas seasons do jogo.

Neste evento, assim como nos outros, você pode conquistar as recompensas jogando em Warzone ou em Modern Warfare II.

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Detalhes que fazem diferença

Se tem algo que incomodava bastante era não conseguir ver os pacotes comprados em nenhum lugar. Às vezes você adquiria pelo operador (oi Neymar e Messi!) e nem se lembrava do restante das regalias que vinham junto pra equipar. Agora, no menu da loja e também em “personalizar” você pode ver todos. Parece algo bobo, mas detalhes fazem a diferença.

Outra coisa bacana foi a organização das camuflagens das armas. Antes, o jogador tinha que rolar uma infinidade na tela para ver todas, mas, agora, elas estão organizadas por categoria. Ficou bem melhor!

E não são somente estes: é possível ver várias modificações, inclusive no passe de batalha — onde dá para comprar um bloco de uma só vez, interfaces ou de agora poder chegar ao nível 500 (o máximo possível).

Vai dropar onde?

Call of Duty: Modern Warfare II, Warzone 2.0 e DMZ foram planos ousados que causaram bastante “rebuliço” na comunidade. A Temporada 2 veio para, principalmente, balancear e entregar algumas mudanças tão pedidas, com mais foco no battle royale, mas sem deixar as outras “AOs” desprovidas de novidades.

Aqueles que estavam um pouco desanimados de Warzone ou com saudades de Ressurgência têm motivos para voltarem à batalha e dropar na Ilha Ashika. A season 2 é para trazer de volta aqueles que deram um tempo depois enjoarem no período sazonal anterior. 

Agora, vamos ver se os estúdios serão capazes de oferecerem mais novidades para o meio da temporada. Por enquanto, está atrativo.