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Bleach Rebirth of Souls é feito para os fãs — e produtor explica o porquê

Katsuaki Tsuzuki comenta sobre a criação do jogo, desafios no desenvolvimento e o que os fãs podem esperar da nova experiência

por Vinícius Paráboa
Bleach Rebirth of Souls é feito para os fãs — e produtor explica o porquê

O universo de Bleach retorna com força total aos videogames. Em entrevista exclusiva ao MeuPlayStation, Katsuaki Tsuzuki, produtor de Bleach Rebirth of Souls, compartilhou detalhes sobre o desenvolvimento do jogo, inspirações, desafios e como a equipe pretende entregar uma experiência memorável para veteranos e novatos da franquia.

Segundo Tsuzuki, o 20º aniversário do anime baseado na obra de Tite Kubo e o carinho da comunidade foram elementos essenciais para dar início ao projeto:

Sempre soube da popularidade global de BLEACH e estava procurando a oportunidade certa. Os pedidos apaixonados dos fãs de longa data, combinados com a empolgação em torno do 20º aniversário da série, me inspiraram a criar um jogo BLEACH usando a tecnologia mais recente.

Bleach: Rebirth of Souls
Fonte: Bandai Namco

Sistema de combate intenso e estratégico

A mecânica de luta foi um dos principais focos da equipe de desenvolvimento. Tsuzuki revela que o objetivo era capturar a intensidade das batalhas do anime, onde transformações podem mudar tudo e um único golpe pode selar o destino de uma luta.

Projetamos um sistema de batalha que reflete esses elementos. O estilo de luta com Zanpakuto, que representa a alma de cada personagem, é uma parte fundamental da experiência. O sistema de reversão exclusivo do jogo permite um combate estratégico e dinâmico, fazendo com que as batalhas sejam autênticas e envolventes.

Recriar personagens icônicos foi um desafio em Bleach Rebirth of Souls

Adaptar os estilos únicos de combate dos personagens para o jogo foi uma das tarefas mais desafiadoras, principalmente com lutadores de estilos menos convencionais.

Szayelaporro foi particularmente difícil de recriar devido ao seu estilo de luta complicado, mas acredito que os jogadores gostarão da forma como ele foi trazido à vida.

Cada personagem terá habilidades distintas e poderá ser personalizado, tanto visualmente quanto em termos de progressão. Os jogadores poderão desbloquear skins e usar pontos conquistados nas partidas para fortalecer seus guerreiros — tudo sem descaracterizar a essência do anime.

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Trilha sonora original com alma de Bleach

A música também terá um papel central na imersão do jogador. A trilha sonora foi composta por Ishimoto Takeharu, com faixas inéditas criadas do zero exclusivamente para o jogo.

Queríamos capturar a essência musical do anime, então decidimos criar uma trilha sonora original. Um exemplo é o Opening Movie 1, uma homenagem à primeira abertura do anime. A música também muda conforme o personagem entra no modo Despertar.

Modos variados, dublagem original e fidelidade ao cânone

Bleach Rebirth of Souls terá diversos modos de jogo: história, batalhas offline e online, missões com níveis de dificuldade variados, modo de treinamento, tutoriais e até uma loja do Urahara com itens personalizáveis. Além disso, o glossário e o music player ajudarão a enriquecer a imersão dos jogadores no universo da franquia.

O jogo contará com dublagem em inglês e japonês, com os dubladores originais do anime de volta, além de localização em diversos idiomas.

Bleach: Rebirth of Souls
Fonte: Bandai Namco

Uma experiência pensada para todos os públicos

Por fim, Tsuzuki enfatiza que Bleach Rebirth of Souls foi projetado para agradar tanto aos fãs antigos quanto aos recém-chegados. O modo história acompanhará a narrativa original, permitindo que todos vivenciem (ou revivam) a jornada desde o início.

“Nosso conceito principal foi oferecer um modo de história enraizado no cânone estabelecido e, ao mesmo tempo, explorar as origens dos personagens recentemente destacados no anime.”

A equipe por trás do jogo já havia trabalhado em Captain Tsubasa: Rise of New Champions, o que garantiu confiança ao produtor para entregar uma visão fiel ao espírito de BLEACH. Apesar dos desafios em manter o ritmo e a fidelidade dos personagens, Tsuzuki acredita que o resultado é uma experiência acessível, envolvente e marcante.

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