Pirate Yakuza in Hawaii eleva Like a Dragon a novo patamar
MeuPlayStation teve a oportunidade de jogar um preview de Pirate Yakuza in Hawaii, e as primeiras impressões são incríveis!
Anaheim (CA) – Depois de um 2024 “abençoado”, parece que a SEGA vai começar o ano novo com mais um banger: Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii tem tudo para elevar a franquia, que já estava em alta, a um patamar ainda mais elevado. Combinando tudo o que deu certo nos últimos títulos com uma abordagem diferente de combate, ainda mais divertida e eletrizante, a nova aventura de Goro Majima promete ser uma navegação inesquecível.
O MeuPlayStation teve a oportunidade de participar de um evento de preview do game nos Estados Unidos, e as primeiras impressões foram extremamente positivas. Tivemos cerca de duas horas para avaliar alguns pontos interessantes, como a exploração e uma parte inicial da história, o combate entre pessoas e barcos, além da tradicional corrida de kart da série – que está de volta.
Depois do carismático novato Ichiban e do lendário Kiryu nos títulos mais recentes da saga, agora é a vez de Goro Majima, protagonista de Yakuza 0, Dead Souls e um arco especial de Kiwami 2, retornar à ação. Com seu estilo imprevisível e único, ele brilha em um título que foi construído à medida para a personalidade do Cachorro Louco.
Solta o Cachorro Louco!
Em Pirate Yakuza in Hawaii, Majima aparece perdido e desmemoriado em uma ilha no meio do Havaí – Rich Island. Seu objetivo no jogo, claro, é recuperar as memórias e entender o que fez com que ele chegasse a esse estado. Na jornada, ele vai encontrar antigos companheiros, passear pelo Havaí que conhecemos em Infinite Wealth (cujos eventos foram seis meses antes deste) e explorar os mares, guiando um barco que pode ser personalizado e ter uma tripulação robusta.
Este, inclusive, é um dos grandes diferenciais (e uma das partes mais divertidas do jogo). Nos nossos testes, pudemos ver como um navio bem evoluído pode ser incrivelmente divertido, com várias opções de equipamentos para atacar e se defender, além de muitos tripulantes (que podem ser posicionados de maneiras para facilitarem seus talentos e transformarem seu grupo de “piratas” em algo realmente incrível).
Nossa aventura começou no Capítulo 2, com Majima de volta à Rich Island após melhorar seu navio no Havaí e iniciar sua preparação para conhecer Madlantis – uma ilha repleta de surpresas e pessoas misteriosas, incluindo um Coliseu de Piratas, onde são realizadas diversas batalhas navais com variados “mini-games”. Além disso, conhecemos um “companion” de Majima, o pequeno Noah.
Na avaliação, pudemos passar um tempo na ilha para explorar, coletar itens e enfrentar inimigos testando os novos estilos de luta – Mad Dog, que é mais tradicional, com os golpes rápidos e de curta distância de Majima, e Sea Dog, que traz habilidades voltadas mais para o lado pirata e armas de longa distância. E aqui já vem a primeira grande e boa diferença.
Pirate Yakuza in Hawaii não é um RPG de combate por turnos, mas sim um jogo de ação. Até possui alguns aspectos de RPG na evolução das armas e nos anéis que Majima usa – com variados bônus de ataque e defesa. No entanto, ele conta com um combate mais “padrão”. Até existe aquele rápida cutscene de introdução das lutas, mas quando elas começam de fato, amigo, é porradaria franca.
Isso torna o game mais dinâmico, mais rápido e mais divertido. Perde um pouco da parte estratégica, mas mesmo assim, ainda conta bastante com estes elementos. Por exemplo: você tem skills inspiradas por animais da natureza, que são carregadas em um medidor e podem ser usadas como especiais. Além disso, cada botão do controle é um golpe diferente, e saber dosá-los, junto com esquiva, pulo e bloqueio, é fundamental.
Sem falar que agora o combate não está só na terra, como também no mar. Tanto no mundo aberto quanto no tal Coliseu dos Piratas. Esse componente por si só torna o game ainda mais divertido e imprevisível. É muito legal passear pelos mares, dar um “drift” e acertar o navio adversário com seus canhões de fogo. Sem falar em invadir os barcos inimigos e enfrentá-los. Divertido, emocionante, recompensador!
Pirate Yakuza in Hawaii é ousadia e alegria
E, como infelizmente, não pudemos avançar muito na história, o que podemos falar é sobre isso: combate, gráficos, jogabilidade, trilha sonora. E em tudo isso, o novo Like a Dragon segue os bons padrões estabelecidos na saga e inova, com coragem, em pontos importantes e que se encaixam perfeitamente no que poderíamos esperar de um jogo com Goro Majima como protagonista.
A ousadia se paga, trazendo a alegria que um título como este deveria oferecer. A Ryu Ga Gotoku cozinhou algo bem especial aqui, e não podemos esperar para ver o que a versão completa, com suas prováveis dezenas e dezenas de horas de conteúdo, entre histórias, sidequests e minigames, vai trazer.
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii será lançado em 21 de fevereiro de 2025 para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series e PC. A pré-venda já está disponível nas lojas digitais.
* Thiago Barros viajou a convite da SEGA/Ryu Ga Gotoku Studio..