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Os EUA querem saber: quais foram suas piores histórias envolvendo microtransações?

Emenda de lei pode incluir mais empresas de jogos que estejam violando boas práticas de suporte ao consumidor

por André Custodio
Os EUA querem saber: quais foram suas piores histórias envolvendo microtransações?

O Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) está convidando jogadores a compartilharem suas experiências relacionadas a compras via microtransações. A ideia é recolher relatos sobre problemas para expandir uma regulamentação local.

De acordo com a instituição norte-americana, uma expansão da Lei de Transferência Eletrônica de Fundos (EFTA) vem sendo considerada para incluir novas empresas. O foco está em discutir uso de moeda virtual, suporte ao cliente e proteção à comunidade.

Tradicionalmente, essa legislação protege consumidores de transações não autorizadas e exige que instituições financeiras corrijam erros e investiguem fraudes. Com a proposta, algumas dessas proteções podem ser estendidas a jogos com microtransações.

Relatos sobre microtransações ajudarão a avançar a proposta

Em declaração, foi sugerido que empresas estariam violando a lei financeira federal do consumidor se não solucionarem problemas enfrentados por jogadores em suas contas. Assim, o CFPB convida o público a contribuir com o avanço da emenda por meio de relatos.

Todos os anos, os americanos gastam bilhões de dólares em videogames e mundos virtuais. Uma grande parte dessas despesas são compras de moeda de jogo que é armazenada na conta de um jogador e usada para microtransações, como comprar bens e serviços e transferências de pessoa para pessoa (P2P).

Conforme detalhado em nosso relatório sobre os riscos financeiros de videogames e mundos virtuais, as maneiras pelas quais essas moedas e contas de jogo funcionam estão evoluindo rapidamente, inclusive para funcionar cada vez mais como sistemas bancários e de pagamento.

microtransações
Fonte: Reprodução

Quem tiver interesse em entrar em contato com o CFPB pode compartilhar sua história até 31 de março. Os relatos podem detalhar problemas com reembolsos, banimentos, perda de conta por hackers ou baixo fornecimento de suporte ao consumidor.

E você, já teve alguma história ruim envolvendo microtransações? Comente!