“Não são ruins”: CEO da Sony defende Kraven e Madame Teia
Homem-forte da Sony, Tony Vinciquerra disse não saber o motivo do hate em cima das obras
Nem só de PlayStation vive a Sony, é claro. Uma das principais partes da companhia é a Sony Pictures, sua divisão de filmes. Porém, ela teve dois momentos bem difíceis neste ano: Madame Teia e Kraven floparam de maneira assustadora.
O primeiro ficou com apenas 11% de aprovação da mídia e 55% de aprovação do público no Rotten Tomatoes, teve média 4 no IMDB e arrecadou “só” 100 milhões de dólares em todo o mundo, de acordo com o Box Office Mojo. O segundo, por sua vez, está com 16% e 73%, respectivamente, no Tomatômetro, registrando 5,4 no agregador de notas mais famoso do cinema e bilheterias rendendo menos de 45 milhões de dólares, segundo o site especializado.
Os números de Kraven, é claro, devem subir um pouco mais, tendo em vista que ele estreou há menos de 15 dias. Mesmo assim, não dá para negar que estão muito abaixo do esperado – algo que o próprio CEO da Sony, Tony Vinciquerra admitiu – apesar de não entender os motivos para estas performances pífias.
“Vamos falar um pouco sobre Madame Teia. O filme teve um desempenho abaixo do esperado nos cinemas porque a imprensa simplesmente o crucificou. Não foi um filme ruim e teve um ótimo desempenho na Netflix. Por algum motivo, a imprensa decidiu que não queria que fizéssemos esses filmes baseados em Kraven e Madame Teia, e os críticos simplesmente os destruíram. Eles também fizeram isso com Venom, mas o público adorou Venom e o transformou em um grande sucesso. Esses não são filmes terríveis. Eles foram apenas destruídos pela crítica na imprensa, por algum motivo”, comentou, em entrevista ao LA Times.
Sony trabalha em “algumas coisas” ainda não reveladas
A Sony deve vir com tudo para o mercado de adaptações de games. Com o sucesso de The Last of Us na HBO, a empresa acredita que as portas estão abertas para esse setor da indústria — e já há “algumas coisas” planejadas para a TV e cinema. Leia aqui.