Jogamos: Monster Hunter Wilds promete revolucionar a série
Com mundo aberto vivo e integrado, sem loadings, Monster Hunter Wilds tem tudo para elevar a franquia a novo patamar
San Francisco (CA) – A gamescom foi na Alemanha, mas a Capcom aproveitou o período para convidar alguns veículos da imprensa internacional para testes de algumas de suas novidades apresentadas no evento diretamente no seu escritório nos Estados Unidos. Uma delas, claro, Monster Hunter Wilds, disponível pela primeira vez para avaliações.
O MeuPlayStation teve a honra de participar de uma das sessões, e as primeiras impressões são extremamente positivas. Ao todo, jogamos duas missões: uma quest da história principal e outra que era uma daquelas caçadas a monstros que são como contratos, sabe? E, olha, as coisas ficaram bem intensas por aqui.
Antes, confira o vídeo de visão geral do jogo divulgado pela empresa:
É preciso também ser transparente – por tratar-se de uma versão bem inicial de um jogo que será lançado no ano que vem e ainda passará por muitos polimentos, é claro que a performance não estava 100%. A intenção do teste era claramente mostrar o conceito por trás das coisas e como elas irão funcionar, ainda que sem o desempenho ideal.
Tendo isso em mente, é impossível não ficar animado com Monster Hunter Wilds.
Especialmente pelo fato de ele ter dado um importante salto em termos de usabilidade para o jogador: esqueça pegar uma missão, entrar numa tela de loading, fazer a missão e voltar para a base depois de mais um carregamento. Agora, é tudo integrado, bonito, como um jogo de mundo aberto da nova geração deve ser.
Sem pausas. E com um mundo mais vivo do que nunca. O que torna tudo ainda mais interessante, desafiador e divertido.
Na nossa missão de caçada, por exemplo, que até aparece no meio do trailer de revelação de Lala Barina e da Floresta Escarlate, tínhamos que derrotar um monstro enorme que andava com outros dois iguais a ele. Era preciso ter uma estratégia para separá-los e acertar o alfa. Até aí tudo bem. Só que o mundo é totalmente dinâmico.
No meio de confusão, surgem outros pequenos monstros, ou até monstros maiores, e do nada até uma tempestade com um dragão. Coisa de maluco! E isso faz com que as caçadas possam ficar cada vez mais longas, intensas e imprevisíveis.
Não se deixe levar pela beleza dos cenários ao seu redor – que, de fato, é impressionante. Cada um dos biomas esconde não só muitas descobertas para exploração, como também inimigos poderosos e que irão te fazer suar. Por outro lado, é interessante tentar usar o ambiente ao seu redor. Como, por exemplo, derrubando pedras e criando armadilhas para pegar os monstros.
“É só o começo” de Monster Hunter Wilds
E, para enfrentar tudo isso, é preciso ter criado uma boa estratégia antes – definindo quais armas e itens levar na sua montaria, que funciona como um hub para tudo isso. Neste tipo de missão, é possível ter os seus amigos contigo ou usar o recurso de chamar os bots do acampamento para ajudar.
Na hora dos combates, é aquela coisa: entender bem o que o inimigo faz, tentar acertar seus pontos fracos para abrir ferimentos e então dar o máximo de dano possível. Ele vai fugir, você vai trás e continua no mesmo ritmo até conseguir derrotá-lo. Uma verdadeira caçada, que otimiza o que a série sempre teve de bom e adiciona algumas melhorias fundamentais para torná-lo “revolucionário”.
Monster Hunter talvez não seja uma das franquias mais faladas aqui no Brasil, mas certamente é um dos principais produtos da Capcom ao redor do mundo, e o que ouvimos nas conversas informais durante a avaliação era de que isso “é só o começo” e que tem “muitas coisas ainda mais legais” em Wilds.
Certamente, estamos ansiosos para ver. O jogo parece ser lindo, divertido, desafiador e repleto de coisas para fazer. Tudo o que poderíamos esperar de um novo Monster Hunter.
O repórter viajou a convite da Capcom.