Governo do Japão pode criar regras para proteger criadores de mangá da IA

O Japão pode ter novas leis especialmente criadas para proteger seus criadores de mangás (mangakás) do advento da IA generativa. É isso que indica um post recente de Ken Akamatsu, o criador da famosa obra Love Hina, que há alguns anos se tornou um político em seu país.

Como a situação afeta seus ex-colegas que ainda atuam como mangakás, Akamatsu resolveu se pronunciar sobre uma controvérsia recente. Uma IA generativa chamada LoRA teria sido usada para criar imagens muito próximas da arte de Kishin Higuchi, autor de Ekijin no Karute.

樋口紀信先生のLoRAの件で、多くの質問を頂いています。特徴的なのは、Civitaiでの配布場所に「学習に使用した画像は全て自作したものであり、イラストレーター本人の著作物は一切使用していません。」と書かれている点です。しかし、仮にイラストレーター本人の著作物が一切AI学習に利用されていない…

— 赤松 健 ⋈（参議院議員・全国比例） (@KenAkamatsu) March 20, 2024

Nós recebemos diversas perguntas sobre o LoRA e Kishin Higuchi. O que é único nessa situação é que a distribuição da Civitai (criadora da LoRA) diz: ‘todas as imagens usadas para aprendizagem foram criadas por mim e nenhum trabalho com copyright por um ilustrador foi usado’. Entretanto, mesmo que o trabalho de um ilustrador não seja usado no aprendizado de IA, ele pode ser infringido se o ato de criar um produto tiver ‘similaridade e dependência’ a trabalhos existentes com copyright.

Akamatsu conclui seu post no Twitter declarando que o governo está “considerando” como funcionam essas violações em relação à IA generativa. Isso pode resultar em novas diretrizes determinando como a tecnologia pode gerar imagens parecidas com trabalho autoral no Japão.

IA se envolve em tretas com criadores no Japão e no resto do mundo

A situação da IA com os mangakás no Japão é uma que se repete com criadores de diferentes áreas ao redor do mundo. Enquanto aumenta o número de autores e ilustradores processado ferramentas generativas por uso indevido de seus trabalhos, big techs investem cada vez mais na tecnologia.

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