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Devs esclarecem como Final Fantasy XVI equilibra o passado e o futuro da série

Primeiro jogo da série a trazer batalhas totalmente em tempo real também traz elementos que respeitam o legado da franquia

por André Custodio
Devs esclarecem como Final Fantasy XVI equilibra o passado e o futuro da série

Com lançamento marcado para amanhã (22), Final Fantasy XVI é um exclusivo de PS5 que dará sequência ao cânone numerado da popular franquia de RPG. E apesar de inovar consideravelmente nos sistemas de batalha, o game traz elementos clássicos que respeitam o legado histórico da série.

Elementos de jogabilidade de ação evoluíram em Final Fantasy, começando com o sistema “Active Time Battle” em FFIV. Isso influenciou os jogos subsequentes e estabeleceu um mecanismo capaz de garantir fluidez de batalha, ao mesmo tempo que permitiria uma liberdade estratégica.

Em FFXV e FF VII Remake, os fãs observaram uma abordagem para a ação, mas os menus em tempo real ainda foram mantidos como fundamentos. Agora, o produtor Naoki Yoshida e o diretor Hiroshi Takai explicam ao PS Blog como as mudanças no combate em Final Fantasy XVI preservaram a “essência” da franquia.

Decidimos usar o combate em tempo real em FFXVI por dois motivos principais. A primeira é simplesmente que a maioria dos membros de nossa equipe de desenvolvimento são jogadores e, recentemente, a maioria de nós gosta de jogos de ação. O combate emocionante do jogador nesses games realmente faz você querer dedicar horas a eles. A outra razão é que, no mercado de hoje, usar um sistema de combate de ação que qualquer um possa dominar de forma rápida e fácil foi nossa melhor maneira de atrair o maior público.

final fantasy xvi
Fonte: Square Enix

Quando o cinema encontra os games

Outro detalhe pontuado pelo produtor é a presença do elemento cinematográfico ao longo da história da franquia. Segundo ele, a “sensação de que você está interpretando o papel principal em um filme épico” existe desde o primeiro FF e precisava ocorrer novamente com Final Fantasy XVI.

Ao entrelaçar a ação em tempo real com uma história fantástica, acreditamos que poderíamos criar um jogo que ainda fosse Final Fantasy em essência. E, claro, quando dizemos que queremos atrair o maior público possível, isso inclui fãs fiéis de jogos baseados em turnos e também aqueles que não são os melhores em jogos de ação. Implementamos sistemas para que qualquer pessoa de qualquer nível de habilidade possa aproveitar o jogo tanto quanto um jogador de ação experiente — talvez até mais.

Yoshida acredita que os elementos-chave da série são a apresentação cinematográfica, a história envolvente e o sistema de batalha. Todos esses recursos, aliados aos “gráficos de ponta” e à trilha sonora em Final Fantasy XVI, consolidariam a fabricação de uma experiência épica e com alma.

Takai concorda com a perspectiva e reforça as invocações, os feitiços, os Chocobos e os Moogles como algo que equilibrariam o passado com o futuro. Mesmo os elementos inovadores, como os Eikons, trariam inspirações nos “Summons” de antigamente, com alguns nomes sendo recorrentes.

As convocações clássicas assumem um papel de liderança tanto na história quanto no sistema de batalha. Mesmo que estejamos mudando para um sistema de batalha de ação com este jogo, tudo está centrado em Summons, o que dá a ele aquele sabor de Final Fantasy muito importante.

Final Fantasy XVI: vale a pena?

A análise de Final Fantasy XVI produzida pelo MeuPlayStation já está no ar e reforça a chegada de um grande candidato ao GOTY 2023 para o PS5. Com elementos marcantes, gameplay profundo e dezenas de horas de conteúdos, o título é capaz de atrair novatos e veteranos para uma nova aventura. Clique aqui e confira!