The Outer Worlds não quer ser “lição sobre política”, afirma codiretor
Executivo garante que o jogo deve deve ser encarado de forma divertida.
A equipe de desenvolvimento de The Outer Worlds está sendo “bastante cuidadosa” quando o assunto é política. Quem garante é o codiretor, Leonard Boyarsky. Apesar da história lidar com essas questões, a Obsidian Entertainment quer se certificar que o título não está “ditando regras” aos jogadores. “É a última coisa que queremos”.
A preocupação tem um motivo. Um dos aspectos narrativos do jogo é a colonização de planetas por megacorporações. Assim, há referências pesadas ao “lado negro do capitalismo”. Contudo, Boyarsky garante que o enredo é sobre outra questão. “É sobre poder, e como o poder é usado contra as pessoas que não o tem”.
Essa é uma situação traiçoeira – a maneira como as pessoas controlam a história que você conta sobre elas. Se deixar outros controlarem isso, eles manipulam você de certa forma. Isso pode acontecer com qualquer tipo de governo. Senão o capitalismo, então pode ser qualquer outro.
O executivo ainda comenta sobre como estão tentando trazer equilíbrio entre o humor característico de seus jogos anteriores e esse tema. “Não quero que as pessoas pensem que se trata de um game cheio de política. É para ser divertido, hilário”.
The Outer Worlds tem previsão de lançamento para 25 de outubro, e vem com a promessa de trazer um universo onde o “capitalismo selvagem impera” – você não pode fabricar suas armas e itens, apenas compra-los. Além disso, a Obsidian promete desafios diferenciados e dificuldades para todos os gostos.