Para dona do GTA e Red Dead, crossplay será “inevitável”; entenda
Empresa acredita que a integração entre redes será um processo irreversível.
Assunto nas mais diversas rodas de conversas de jogadores, o crossplay entre plataformas é o desejo daqueles que gostariam de jogar sem muitas barreiras, principalmente de marcas.
E se depender das “previsões” da Take-Two, editora dona de muitas franquias de sucesso como Grand Theft Auto, Red Dead Redemption, BioShock, NBA 2K entre outras, este sonho não está tão distante, mesmo que muitas empresas como a Sony tentem se manter alheias. E o fator-chave desta relação pode ser o PC.
Famosa por seus jogos multiplataformas, a Take-Two tem, ao menos, muita vontade e interesse que essa integração realmente aconteça, conforme comentou emblematicamente, o CEO da empresa durante uma conferência internacional da Goldman Sachs.
“As barreiras dos sistemas fechados estão caindo!”, indicou Strauss Zelnick, quando apontou o caminho do crossplay como inevitável, apoiando a ideia do desapego à plataforma ou ao dispositivo usado para executar um jogo.
Além disso, Zelnick citou o exemplo da Microsoft, que, segundo ele, já alcançou um nível diferenciado de crossplay, derrubando as fronteiras de consumo entre o PC e o Xbox One, ampliando as possibilidade dos jogadores.
Próximos passos
Zelnick ainda aproveita para afirmar que o streaming será uma ferramenta fundamental para ampliar o processo de melhoria e aplicação total do jogo-cruzado, acabando de vez com as barreiras de sistema.
“Estamos todos aqui para os nossos consumidores. Criar regras que não os beneficiam, mas que de alguma forma possa beneficiar as empresas, será um erro crucial para o futuro e sobrevivência dessas empresas. Os consumidores partirão para outras soluções”
Mesmo apostando no on-demand, Zelnick não acredita que todo o mercado de games será afetado por essa transformação. A própria Microsoft trabalha em diferentes soluções, seja por dispositivo ou multiplataformas.
Segundo o executivo, muita coisa mudará, mas nada tão radical assim, “ainda haverá espaço para os gamers que não querem seus games em servidores externos e que precisam ser atendidos fora do streaming.”
Será um processo realmente inevitável? O PC e o streaming pode mudar a realidade da forma que experimentamos os games? A Sony, líder no mercado, se interessaria por essas mudanças?